Para o antigo secretário geral do PS, “as pessoas não dialogam umas com as outras, não escutam os argumentos das outras”.
O antigo secretário-geral do PS, António José Seguro, apelou, esta sexta-feira, a que haja entendimento entre partidos.
“Que doideira é esta de que não se pode fazer acordos ou entendimentos? Nós na Europa colaboramos com outros países (…) e em Portugal não somos capazes de nos entender, de dialogar? Parece que é um sinal de fraqueza”, disse António José Seguro no 10.º Congresso da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE)
Para o socialista, “as pessoas não dialogam umas com as outras, não escutam os argumentos das outras” e as campanhas “são um tempo de escolha e que cada um vai fazer as suas escolhas”.
“Mas a seguir não há possibilidade de convergirmos em três ou quatro aspetos, de nos pormos de acordo? Nós precisamos de um propósito comum, precisamos de nos mobilizar como povo, precisamos de congregar partidos, associações, empresários, trabalhadores, associações, universidades, centros tecnológicos”, sublinhou António José Seguro.
Acrescentou ainda que “os protagonistas políticos têm de perceber que há momentos para as escolhas e os entendimentos. Têm de valorizar entendimento em detrimento do conflito e da clivagem”.
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