Arménia propõe ao Azerbaijão um pacto de não-agressão

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No decurso de uma intervenção no Dia do Exército, Pashinian recordou que a Arménia sugeriu diversas medidas para gerar confiança e garantir a segurança das duas partes, ainda sem resposta positiva por parte do país vizinho.

Entre estas medidas, especificou, inclui-se a retirada mútua das tropas e a desmilitarização da fronteira.

"Propusemos ainda um mecanismo mútuo de controlo de armas e a assinatura de um pacto de não-agressão, caso a assinatura do tratado de paz demore mais tempo que o esperado", afirmou.

Pashinian insistiu que a Arménia não mantém reivindicações territoriais e está disposta a fornecer garantias "duradouras e irreversíveis" sobre este tema crucial, esperando a mesma atitude de Baku.

Assegurou ainda que Erevan vai prosseguir as reformas das Forças Armadas para garantir um Exército "forte e preparado", um dos fatores decisivos da soberania, integridade territorial e independência da República da Arménia.

As conversações de paz entre as duas ex-repúblicas soviéticas estão bloqueadas, apesar de os seus dirigentes terem admitido a assinatura de um acordo de paz global até ao final de dezembro.

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