Um homem foi condenado a 40 anos de prisão por ferir um bispo e uma noiva a tiro numa cerimónia em New Hampshire, Estados Unidos, em 2019.
Dale Holloway, de 41 anos, "transformou um casamento num caos", revelou o promotor Seth Dobieski, na audiência de sentença esta segunda-feira, citado pela Associated Press.
"As feridas das vítimas do Sr. Holloway podem desaparecer com o tempo. Mas a angústia mental e a dor emocional que ele lhes causou nunca irão desaparecer", acrescentou Dobieski.
Holloway, que não compareceu à audiência de segunda-feira, atuou como seu próprio advogado durante o julgamento, declarando-se inocente, apresentando provas de que sofria de uma doença ou 'defeito mental' quando os crimes foram cometidos, durante o tiroteio em outubro de 2019.
No entanto, em novembro, o júri rejeitou a defesa de insanidade e o considerou-o culpado por uma das duas acusações de tentativa de homicídio e várias acusações de agressão.
O tiroteio de outubro de 2019 aconteceu nos Ministérios Pentecostais da Nova Inglaterra, em Pelham, quase duas semanas depois de o padrasto de Holloway, um pastor da igreja, ter sido morto pelo filho do noivo. O filho foi posteriormente condenado por assassinato e sentenciado à prisão.
Uma cerimónia separada de celebração da vida do pastor estava planeada na igreja para mais tarde, no dia do casamento.
Nos seus argumentos finais, Holloway perguntou por é que o casamento não foi separado do dia da cerimónia do seu padrasto. "Eles planearam pisar o seu túmulo", afirmou, referindo-se ao bispo e à noiva.
Stanley Choate, o bispo, foi baleado no peito. A noiva, Claire McMullen, foi atingida a tiro no braço.
Holloway já está a cumprir pena de 7 anos e meio a 15 anos de prisão por agredir o seu advogado.
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