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O atual presidente dos Estados Unidos 'saltou' da corrida às eleições presidenciais de novembro, contra o opositor Donald Trump, sob forte pressão.
"Acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país dar um passo atrás e focar-me apenas nos meus deveres como presidente durante o resto do mandato", escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
O ainda presidente norte-americano, de 81 anos, anunciou ainda que vai falar ao país sobre a sua decisão "ainda esta semana".
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024Entretanto, Biden anunciou que a sua vice-presidente, Kamala Harris, tem o seu "total apoio e recomendação" para ser "a candidata" escolhida pelo partido Democrata
"A minha primeira decisão como candidato do partido em 2020 foi escolher Kamala Harris como minha vice-presidente. E tem sido a melhor decisão que tomei", realça Biden.
"Democratas - é altura de nos unirmos e derrotarmos [Donald] Trump. Vamos a isto", instou, por fim, na mensagem dirigida aos democratas e que inclui uma foto dos dois dirigentes máximos dos EUA.
My fellow Democrats, I have decided not to accept the nomination and to focus all my energies on my duties as President for the remainder of my term. My very first decision as the party nominee in 2020 was to pick Kamala Harris as my Vice President. And it’s been the best… pic.twitter.com/x8DnvuImJV
— Joe Biden (@JoeBiden) July 21, 2024O desempenho de Biden no debate presidencial de final de junho levantou dúvidas sobre a sua capacidade de liderar uma campanha convincente para derrotar Trump.
De recordar que a saúde de Joe Biden, associada à sua avançada idade, já tinham sido colocados em causa, mas ultimamente têm sido vários os episódios que estão a deixar o ainda presidente dos EUA fragilizado perante os eleitores.
Muitos democratas começaram logo a demonstrar preocupação após o primeiro debate com Trump, quando Biden se mostrou menos energético do que o aniversário, em junho.
As dúvidas instalaram-se e, apesar de muitos terem demonstrado o seu apoio a Biden, é inexistente o consenso sobre se está apto para o cargo.
Um dos mais céticos foi o antigo presidente democrata dos Estados Unidos Barack Obama que considerou que as hipóteses de Biden ser reeleito para a Casa Branca diminuíram, tendo partilhado com aliados democratas próximos que Biden devia avaliar a viabilidade da sua recandidatura.
Minutos depois do anúncio, a CNN Internacional contactou telefonicamente Donald Trump sobre a saída de Biden, tendo este dito que "foi de longe o pior presidente na história do país" e que Kamala Harris será mais fácil de derrotar do que Biden.
[Notícia atualizada às 19h50]
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