Bruno Nogueira meteu-se ao barulho. O humorista arrasou Pedro Passos Coelho e todos os autores do polémico 'Identidade e Família', livro que foi lançado no início deste mês e que contém mais de duas dezenas de textos, antiprogressistas, que abordam situações sociais controversas como a ideologia de género ou a eutanásia, e que alerta ainda para a destruição da família tradicional.
O antigo primeiro-ministro apresentou o livro no passado dia 8 de abril e desde então tem estado no olho do furacão. No seu podcast 'Isso Não Se Diz', Bruno Nogueira, como já é hábito, não poupou nas palavras e juntou a sua voz ao coro de críticas que se têm feito ouvir. "Não me surpreende que Pedro Passos Coelho tenha apresentado aquele livro. Há uma vontade de se colar a uma ideologia que está a funcionar, que funcionou com o Chega", começou por dizer. "Pedro Passos Coelho e todos os outros pretendem à força que o mundo seja da mesma cor que eles veem que é uma coisa baça, bafienta e triste". E lançou um desafio aos ouvintes. "Tentem encontrar nessas pessoas algumas espécie de luz e pensem no sítio escuro em que é preciso estar para querer que toda a gente vá ter com elas lá abaixo só para que o sítio bacoco em que vivem moralmente faça sentido (...) Não pode haver ninguém profundamente feliz a desejar que os outros não o sejam". E foi mais longe: "São pequenos ditadores e são a pior bandeira daquilo que defendem. Um cato não pode dar laranjas porque está seco"