Carlos Sacadura confia na "competência" das jogadoras frente à Polónia

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"Esperamos um jogo muito competitivo, contra uma equipa forte que pratica um bom futebol, que nós também já identificámos. Já jogámos com elas no início da época e, acima de tudo, vamos ter a necessidade de ter bola, ter capacidade de construir ações de finalização e marcar, porque só a vitória nos interessa, só a vitória nos serve para conseguirmos o nosso objetivo, mas estamos vivos, o objetivo era chegar precisamente ao último jogo em condições de garantir o apuramento e será isso que as jogadoras vão tentar fazer", lançou Carlos Sacadura.

Após a derrota na estreia frente à Espanha, por 3-0, Portugal impôs-se por 1-0 à Bélgica, graças a um golo marcado por Mélanie Florentino, 90+3 minutos, e vai tentar repetir o feito na última jornada do Grupo B para chegar às 'meias' da prova que decorre na Suécia.

"Estão naturalmente ansiosas, mas temos a confiança na competência delas e na forma como vão encarar com seriedade e foco o jogo. Claro que, depois do desgaste emocional do jogo anterior, é normal que ainda sintam essa emoção, todas essas energias que ainda ali estão, mas agora vamos descansar, recuperar e depois do treino de hoje, do empenho e até da forma competente como encararam as situações que lhes montamos, penso que correrá bem", realçou o técnico luso.

E acrescentou: "No nosso grupo, não existiram jogos fáceis, nem vitórias fáceis. Tirando o nosso primeiro jogo, só a partir dos 70 minutos, todos os jogos foram muito competitivos e muito intensos, era isso que estávamos à espera do jogo com a Espanha com a Polónia. Claro que essa proximidade com o jogo com a Espanha, cria sempre um desgaste muito grande, mas a Polónia é também uma equipa forte e competente e em nada nos vai facilitar".

Por seu turno, Carolina Simões, defesa do Benfica, apontou para as qualidades da formação polaca, mas garantiu que a seleção portuguesa está preparada para superar as adversárias.

"Esperamos um jogo bastante forte, com e sem bola, a Polónia é uma equipa bastante forte, fará um jogo bastante vertical, temos de ter muita atenção nas transições, porque elas aproveitam muito essas oportunidades e treinámos isso hoje no treino", afirmou.

E apontou para a capacidade da equipa portuguesa se adaptar durante a partida para as alterações no sistema de jogo da seleção rival.

"A nossa inteligência, porque elas podem usar um tipo de jogo, mas durante o decorrer do mesmo podem mudar, nós temos de ter essa capacidade de alterar o nosso tipo de jogo, reconhecer os espaços livres para conseguir marcar golo. Os níveis [de ansiedade] estão altos, como é óbvio, estamos a jogar um europeu, mas temos de estar concentradas a 100% porque temos de dar a vida, queremos mesmo passar às meias-finais e ter um lugar no Mundial", destacou.

Portugal disputa pela terceira vez o torneio, depois das participações em 2014, na Inglaterra, que deixou sem qualquer vitória, e 2019, na Bulgária, onde atingiu as meias-finais, nas quais foi eliminada pela Alemanha, recordista de títulos, com oito troféus, e a grande ausente na Suécia.

A Espanha, que venceu a Polónia na segunda ronda, por 1-0, já assegurou que terminará no primeiro lugar do agrupamento e vai 'cumprir calendário' no domingo, perante a Bélgica, a qual parece destinada a terminar na última posição.

O Europeu de 2024 tem o aliciante de servir de qualificação para o Campeonato do Mundo de sub-17, que se realiza ainda este ano, na República Dominicana, entre 16 de outubro e 03 de novembro, privilégio dos dois finalistas e do terceiro classificado.

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