Para André Ventura, “foi o PS e Pedro Nuno Santos que permitiram que a frustração das forças policiais chegasse a este ponto”.
O presidente do Chega acusou o Partido Socialista (PS) de “espezinhar” as forças de segurança, enquanto comentava o protestos dos polícias na segunda-feira no capitólio.
“Depois de anos a espezinhar as forças da autoridade, dizem que se sentem ameaçados ou que se sentem sob coação. Afinal de contas, quem permitiu que se chegasse a esta situação? Ao atribuir um suplemento que era justo à Polícia Judiciária, mas propositadamente não atribuiu à GNR, PSP, guardas prisionais, foi o PS”, sublinhou André Ventura.
Para o Chega, “foi o PS e Pedro Nuno Santos que permitiram que a frustração das forças policiais chegasse a este ponto”.
Quanto ao adiamento dos protestos policiais para depois das eleições, André Ventura afirmou que sempre disse que os “polícias eram os primeiros a ter interesse em que as eleições se realizassem num ambiente eleitoralmente normal, democrático e que ao mesmo tempo o ato eleitoral se pudesse desenvolver”.
“Eu compreendo a 100% a frustração das forças policiais, mas acho e sei e sinto que eles são os primeiros interessados em fazer tudo dentro da legalidade e também a permitir que o ambiente democrático decorra com normalidade”, frisou Ventura.
Regressando ao protesto de segunda-feira, o líder do Chega apontou que se trata “de um protesto legítimo de forças que se sentem espezinhadas e que estão pela via democrática a dizer aos maiores partidos que temos de assumir um compromisso com eles”.