CIDH condena detenção de opositores na Venezuela e pede eleições justas

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O organismo expressou nas redes sociais "preocupação com as contínuas detenções e mandados de prisão de membros da oposição" venezuelana e instou as autoridades do país a assegurarem "a presunção de inocência, as garantias judiciais e a participação política em condições de igualdade".

"A CIDH condena todos os atos de repressão estatal e apela à comunidade para instar o Estado a respeitar os direitos humanos e a realizar eleições justas e competitivas", sublinhou a comissão, um órgão autónomo da Organização dos Estados Americanos (OEA).

O líder do partido Vem Venezuela (VV), Henry Alviárez, e a secretária política, a ex-deputada Dignora Hernández, foram detidos pela sua alegada ligação a planos violentos relacionados com as eleições do próximo 28 de julho, nas quais o atual Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, será candidato ao terceiro mandato de seis anos no poder no país.

Também foram emitidos mandados de prisão para outros sete membros do VV, formação liderada pela candidata presidencial opositora Maria Corina Machado, que foi impedida de se candidatar a eleições.

A CIDH faz parte do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, do qual o Governo venezuelano se retirou.

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