Climáximo? "O que está a acontecer neste julgamento não é só sobre nós"

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Onze apoiantes do Climáximo vão ser julgados em tribunal pelo protesto climático de bloqueio da Avenida Eng. Duarte Pacheco, em Lisboa, que ocorreu em dezembro de 2023. O julgamento começa esta segunda-feira e estende-se até dia 24.

Maria Mesquita, porta-voz e uma das julgadas, afirma que "o que está a acontecer neste julgamento não é só sobre nós, as 11 pessoas que vão a tribunal. É sobre como é que daqui a 50 anos se vai contar o que foi feito pelas pessoas para travar a guerra contra a vida. Estamos perante o maior crime organizado que a Humanidade alguma vez já viu: A destruição do planeta e das condições materiais da civilização para uma vida digna por parte de governos e empresas. E quem está nos bancos dos réus hoje? Nós, que lutamos pelas nossas vidas. A poucos dias do 25 de Abril, isto força-nos a questionar: O que deve estar quem defende a vida e a liberdade a fazer hoje?", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

Os ambientalistas, tem idades entre 20 e 58 anos e, em caso de condenação, arriscam penas superiores a um ano de prisão. Para os dias de julgamento que estão a ser organizadas "atividades de solidariedade e resistência" junto do tribunal.

Assim, está previsto um programa em solidariedade que promete envolver e organizar os próximos passos do movimento pela justiça climática" - as "Assembleias de Abril", adiantou o movimento Climáximo, que considera que as 11 pessoas são julgadas por terem lutado pela vida no planeta.

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