Dirigentes demitidos por “falhas críticas à operação da AMA”

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O presidente João Dias estava há mais de um ano no cargo e não encontra nenhuma explicação “factual, objetiva e palpável” para a sua saída por decisão do Governo.

O presidente João Dias e a vogal Elsa Castro foram afastados, na terça-feira à tarde, do Conselho Diretivo da Agência para a Modernização Administrativa (AMA) tutelada pelo ministério da Juventude e Modernização.

João Dias, que estava há mais de um ano no cargo, disse ao “Diário de Notícias” que não encontra nenhuma explicação “factual, objetiva e palpável” para a sua saída por decisão do Governo.

O diário contactou o Ministério da Juventude e da Modernização, que disse que “durante o mandato deste Conselho Diretivo [presidido por João Dias], foram incumpridos diversos compromissos e responsabilidades críticas à operação da AMA” e que se  tornou “necessário imprimir uma nova orientação à gestão, pelo que o despacho de dissolução do Conselho Diretivo foi assinado hoje [ontem]”.

Não foram detalhadas as circunstâncias “críticas à operação” da Agência para a Modernização Administrativa que motivaram as demissões. A nova equipa chefiada por Sofia Mota, uma das diretoras da AMA, “entrará em funções” esta quinta-feira.

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