O projeto que cruza artesãos portugueses e designers locais e globais, aposta na partilha de conhecimento para inovar e surpreender, desafiando as noções de função e estética.
Duas mulheres em duas cidades distintas, México e Nova Iorque, ambas arquitetas, ambas com vontade de construir algo novo a partir da sua experiência. Portugal torna-se o epicentro dessa vontade. Dessa construção. O levantamento de todos os artesãos a laborar em Portugal. As viagens pelo país começam a ganhar rostos, nomes, saberes, técnicas, vontades, desgostos, histórias pessoais, vitórias e derrotas.
Depois, o mapa de artesãos ganhou outra camada, a de responder a desafios, trazendo esse trabalho estático, amiúde repetitivo, a um presente dinâmico, imprimindo um design contemporâneo a linguagens antigas.
Em dueto ou trio, designers e artesãos unem saberes e criam diálogos entre as técnicas tradicionais e o design contemporâneo. O resultado é surpreendente. O mundo de possibilidades infinito. Para Astrid Suzano, fundadora do Passa ao Futuro, em conjunto com Fatima Durkee, o projeto pretende ser “um lembrete de que a inovação não existe isoladamente; ela prospera quando enraizada na tradição”. Mais, acrescentamos, uma peça de design desperta emoções, inspira e projeta-se no futuro sem negar o passado.
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