Doze detidos em manifestação pró-Palestina em Londres

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"Um homem foi visto no meio da multidão com um cartaz antissemita. Quando os agentes se aproximaram para o deter, foram agredidos, o que levou a seis detenções", lê-se numa publicação partilhada na conta oficial da polícia londrina na rede social X (antigo Twitter).

Entre as 12 pessoas detidas, uma outra foi-o também por ter empunhado um cartaz antissemita.

Na manifestação, que aconteceu no centro de Londres, exigiu-se, em faixas, "cessar-fogo já" e os manifestantes gritaram por uma "Palestina livre".

No ano passado, foram registados no Reino Unido mais de quatro mil atos antissemitas, indicou em fevereiro a organização Community Security Trust, que regista este tipo de acontecimentos e garante a segurança de escolas e locais de culto da comunidade judaica naquele país.

O Hamas lançou em 07 de outubro de 2023 um ataque surpresa contra o sul de Israel, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da Agência France Presse baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Desde o ataque do Hamas, a forte ofensiva israelita fez mais de 28.600 mortos e 68.400 feridos, na maioria civis.

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