Este ano já foi marcado por diversos cortes nas empresas de media, como foi o caso da Disney e Warner Bros, pelas greves de atores e guionistas e por uma quebra na receita global de anúncios televisivos.
O ano novo está à porta, por norma acompanhado por uma onda de otimismo contagiante sobre o que o novo ano reserva. No entanto, segundo a CNBC, 2024 vai ser dececionante para os investidores, executivos e trabalhadores das indústrias de entretenimento e telecomunicações.
Este ano já foi marcado por diversos cortes nas empresas de media, como foi o caso da Disney e Warner Bros, pelas greves de atores e guionistas e por uma quebra na receita global de anúncios televisivos.
As expectativas permanecem moderadas para o próximo ano, uma vez que as empresas tradicionais de media, como a Disney, Paramount Global, Discovery e NBC Universal, estão a tentar descobrir o que os investidores desejam desde que recuaram na sua narrativa de crescimento de streaming de vídeo por assinatura.
Existem três frentes em que a narrativa para 2024 parece ser incerta, nas taxas de juro, política regulamentar e perspetivas globais de crescimento. Corey Martin, sócio-gerente do escritório de advogados Granderson Des Rochers, que se dedicam ao sector de entretenimento, revela que “2024 será provavelmente um ano de incerteza sustentada, é uma continuação de um padrão que vimos desde meados de 2022”.
O aumento que a Reserva Federal (Fed) fez, durante este ano, nas taxas de juro acentua o clima de incerteza junto dos investidores sobre as perspetivas económicas para o próximo ano, e que deve estender-se até 2025.
No entanto, nem tudo é mau em 2024, uma vez que podem vir a ser anunciados grandes negócios, a serem realizados num período entre 12 a 18 meses.