Explosões de aparelhos eletrónicos mataram mais de 30 pessoas e feriram cerca de 3.200 na terça e na quarta-feira
O Hezbollah afirmou esta sexta-feira que o comandante da força Al Radwan, a unidade de elite do movimento libanês pró-Irão, morreu num bombardeamento israelita na periferia sul de Beirute.
“O bombardeamento de Israel foi direcionado contra o comandante da força Al Radwan, Ibrahim Aqil, que morreu”, afirmou a uma fonte próxima do Hezbollah à agência AFP.
Na véspera, as Forças de Defesa de Israel (FDI) tinham anunciado que estão a atacar alvos do movimento pró-iraniano no sul do Líbano, com o intuito de “danificar as capacidades e infraestruturas terroristas” do movimento.
“A organização terrorista Hezbollah transformou o sul do Líbano numa zona de combate. Durante décadas, o Hezbollah armou casas de civis, cavou túneis por baixo delas e usou civis como escudos humanos”, lê-se num comunicado das FDI, enviado às redações.
Os ataques começaram pouco depois de o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, começar a falar sobre os últimos acontecimentos que têm afetado o movimento. Nos dias anteriores, explosões sem precedentes atribuídas a Israel terem visado aparelhos eletrónicos, incluindo de comunicação do movimento libanês pró-iraniano.
As explosões mataram mais de 30 pessoas e feriram cerca de 3.200 na terça e na quarta-feira, aumentando os receios de uma guerra em grande escala.
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