ERA fechou ano com quebra de 8% para 1,6 mil milhões de euros em volume de negócios

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Também o número de negócios realizados desceu 8% para 10.908 em comparação com 11.863 verificados no ano anterior. Por sua vez, a faturação registou uma quebra de 9% para 84 milhões de euros, face aos 92 milhões de euros observados em 2022.

A ERA Portugal terminou o ano de 2023 com uma quebra de 8% para 1,62 mil milhões de euros no seu volume de negócios transacionados, em comparação com os 1,77 mil milhões registados no ano anterior, de acordo com os dados revelados pela mediadora imobiliária esta sexta-feira, 12 de janeiro.

Também o número de negócios realizados desceu 8% para 10.908 em comparação com 11.863 verificados no ano anterior. Por sua vez, a faturação registou uma quebra de 9% para 84 milhões de euros, face aos 92 milhões de euros observados em 2022.

Contudo, o segundo semestre do ano ficou marcado por uma melhoria de ambos os indicadores, sobretudo o valor das transações que verificou um aumento de 2,8% face ao primeiro semestre de 2023.

No que diz respeito ao preço médio de casas transacionadas, verificou-se uma ligeira subida de 1%, tendo passado dos 172.437 euros em 2023 para os 170.375 verificados no ano anterior.

Por outro lado, o tempo médio de venda de uma casa fixou-se nos 226 dias em 2023, o que representou uma redução de -11% face ao ano de 2022. Nos distritos com maior número de negócios efetuados, destacam-se o Porto (20%), Lisboa (18%) e Setúbal (10%).

Rui Torgal, CEO da ERA Portugal, refere que “2023 foi um ano essencialmente marcado pelo impacto da inflação e pelo contínuo aumento das taxas de juro. Esta realidade levou alguns clientes a adiarem a decisão de compra de casa devido à maior dificuldade no acesso ao crédito à habitação. Sentimos também, em linha com o mercado, uma diminuição no número de transações e um abrandamento no aumento dos preços”.

Para este ano o CEO da mediadora antecipa alguma prudência sobretudo no primeiro semestre. “Julgo que os últimos seis meses do ano, com a redução das taxas Euribor poderão trazer um dinamismo à operação semelhante ao de um passado recente”, afirma.

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