Ergue-te! sem dinheiro para campanha de rua. “O 25 de Abril é um regime de traição"

6 meses atrás 73

07 mar, 2024 - 03:06 • Vasco Bertrand Franco

O partido Ergue-te! quer acabar com o regime político atual e extinguir as leis que permitem o aborto, a eutanásia e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

 “O 25 de Abril é um regime de traição”
José Pinto Coelho afirma que o seu partido não está a realizar campanha na rua por falta de meios financeiros Foto: Pedro Pina/RTP

Veja também:

Sondagem das Sondagens Campanha ao minuto Fact Check: "80% dos cheques-cirurgia ficam por utilizar"? Entre "likes" e "bots", há uma estratégia política. Como os partidos usam as redes sociais A democracia "está um bocadinho doente". O olhar de seis escritores que cresceram em liberdade

José Pinto Coelho, presidente do partido Ergue-te!, quer acabar com o atual regime político, por considerar que é uma “traição à pátria”.

Em declarações à Renascença na contagem decrescente para as eleições legislativas, o líder partidário garante que, caso consiga eleger um deputado, fará sempre parte da oposição uma vez que nenhum dos restantes partidos é contra o regime, mas garante que não fará entraves sem razão a possíveis governos.

“Todos os partidos sufragam o 25 de Abril que, para nós, é um regime de traição, porque tem vendido o país ao desbarato, tem transferido a soberania nacional. Tem também feito emergir uma classe política corrupta, promovido uma substituição populacional e desrespeitado o nosso património histórico-cultural”.

Relativamente a temas fraturantes o Ergue-te! propõe acabar com as leis que permitem a realização de aborto, eutanásia e do casamento entre pessoas do mesmo sexo, por serem todas situações que “vão contra os nossos valores ancestrais, tradicionais e naturais”.

O presidente do partido de extrema-direita também quer terminar com o direito à greve, porque além de “não fazer sentido nenhum só prejudica a população”.

José Pinto Coelho afirma que o Ergue-te! não está a realizar campanha na rua por falta de meios financeiros e, por isso, tenta convencer os eleitores apenas através das redes sociais.

O partido, que se considera nacionalista renovador, diz que quer substituir a Constituição por esta ter demasiados artigos e ter sido feita sob intimidação e já estar datada. José Pinto Coelho quer uma Lei Fundamental mais "minimal" e menos "castradora".

A imigração também é um foco do partido, que pretende controlar a entrada de estrangeiros em Portugal. Pessoas “islâmicas e do Hindustão, que não têm nada a ver com os nossos costumes, não podem entrar no país”, defende José Pinto Coelho.

Destaques V+

Ler artigo completo