Estruturas sindicais da polícia garantem que a luta “ainda não foi terminada”

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A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

A luta por melhores salários e condições de trabalho das forças da ordem “ainda não foi terminada” e é para continuar, avisa o presidente da Associação Sindical de Profissionais da Polícia em declarações à SIC Notícias. Mesmo que José Luis Carneiro tenha dito que “o Governo de gestão não terá condições para ir ao encontro daquilo que são as reinvindicações legítimas destes profissionais”.

O responsável desta estrutura sindical discorda e diz que há possibilidade de chegar a uma plataforma de entendimento até porque são conhecidos “alguns compromissos assumidos noutras áreas, noutras vertentes, em governos de gestão, desde logo a privatização de empresas”.

“Este empurrar do problema para a frente é mais uma vez algo que está a ser feito de forma errada”, visto que, segundo Paulo Santos, houve tempo no passado para que a situação das forças de segurança fosse revista. José Luís Carneiro “teve que ser cego, surdo e insensível àquilo que tinha sido levantado pelos sindicatos”.

Apesar do “corte de relações institucionais”, vincado pelo dirigente sindical relativamente ao Ministério da Administração Interna, há ainda disponibilidade para o diálogo “pela responsabilidade que temos enquanto estruturas sindicais”. “Temos também toda a abertura para em sede de Presidência da República e temos agora perspectivado um conjunto de reuniões com os partidos políticos”, a propósito das eleições de 10 de março, “para colocar na agenda esta matéria como outros problemas estruturais graves que se arrastam há muito tempo”.

A contestação dos elementos da PSP, juntamente com os militares da GNR, teve início após o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que, em alguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.

Os elementos da PSP e da GNR consideram tratar-se de um “tratamento desigual e discriminatório”.

Sobre a atribuição deste subsidio à PJ, o diretor nacional da PSP afirmou ter ficado satisfeito com que os inspetores da Polícia Judiciária conseguiram, mas devia acontecer o mesmo reconhecimento para o polícia da PSP.

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