Segundo o gabinete de estatísticas, a estimativa do número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico atingiu 2,92 mil milhões em 2023, uma subida de 1,6 % face aos 2,87 mil milhões registados em 2019, ano de referência pré-pandemia.
Os números mais recentes do Eurostat sobre o turismo deixam sinais claros de recuperação do sector no pós-pandemia, com 2023 a destacar-se como ano recorde no segmento do alojamento na União Europeia (UE).
Segundo o gabinete de estatísticas, a estimativa do número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico atingiu 2,92 mil milhões em 2023, uma subida de 1,6 % face aos 2,87 mil milhões registados em 2019, ano de referência pré-pandemia.
Ainda de acordo com o gabinete de estatísticas europeu, o registo de noites em estabelecimentos turísticos teve uma subida homóloga de 6,3% para 171 milhões em 2023, com destaque para o aumento das noites passadas por hóspedes internacionais (146 milhões).
Os números do sector, medidos pelas dormidas naqueles estabelecimentos, foram 25% superiores aos registados dez anos antes; em 2013, foram registadas 2,33 mil milhões de dormidas.
Segundo o Eurostat, todos os Estados-membros da UE registaram um aumento em 2023 face ao ano anterior, com exceção do Luxemburgo, cujo número de dormidas teve um ligeiro decréscimo de 0,1%. Em destaque estão Malta e Chipre, tendo ambos registado um crescimento acima de 20%, enquanto a Eslováquia, Letónia, Bulgária, Áustria, República Checa, Portugal, Roménia e Grécia observaram uma subida de mais de 10%. “Em números absolutos, o maior aumento de dormidas registou-se na Alemanha (+32,8 milhões de dormidas) e em Espanha (+32,3 milhões de dormidas)”, acrescenta o organismo de estatísticas na mesma nota.
“Após três anos com uma quota significativamente inferior de turistas internacionais (respetivamente 29%, 32% e 44% de todas as dormidas em 2020, 2021 e 2022), os estrangeiros representaram 46% das 2,87 mil milhões de dormidas em 2023”, refere o Eurostat, ligando essas percentagens a “um quase retorno à contribuição pré-pandémica dos turistas internacionais (47%)”.
“No entanto, em termos de volume, o turismo internacional ainda estava a recuperar (-0,4% em comparação com 2019)”, acrescenta.
Por tipologia, os hotéis e similares foram o segmento dominante quanto ao tipo de alojamento, representando 63% do total de dormidas (1,8 mil milhões), seguidos dos alojamentos de férias e outros alojamentos de curta duração (24%).
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