Famílias retiram dinheiro dos certificados de aforro pela primeira vez desde março de 2020

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O dinheiro aplicado pelas famílias em produtos de poupança do Estado voltou a cair em novembro pelo terceiro mês consecutivo. Os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira mostram que no mês passado, os "stocks" de certificados de aforro (CA) e do Tesouro caíram para 45.274,64 milhões de euros, uma queda de 244,75 milhões face a outubro.

Numa altura em que os bancos estão a aumentar a remuneração dos depósitos e a pagar, por vezes, uma taxa de juro mais atrativa do que a atual série dos CA, os certificados de aforro recuaram em novembro, depois de terem subido ininterruptamente desde abril de 2020. O montante colocado neste produto desceu em 7,86 milhões de euros fixando-se em 34.063,64 milhões.

Já no caso do "stock" de certificados do Tesouro houve uma nova redução para 11.211 milhões de euros, menos 236,89 milhões de euros do que no mês anterior. A tendência de quebra verifica-se desde novembro de 2021.Até agosto a subida acentuada nos "stocks" de certificados de aforro tinha mais do que compensado a queda registada nos certificados do Tesouro, mas tal deixou de acontecer, o que levou a uma redução do montante total destes dois produtos desde setembro, sendo a diferença entre outubro e novembro a mais acentuada.

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