Fatura do gás natural sobe a partir desta terça-feira

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O aumento do preço do gás natural no mercado regulado, acontece por decisão da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e marca o início do novo “ano gás”, o que normalmente significa uma revisão dos preços.

Este aumento está relacionado com a subida nas tarifas de Acesso às Redes. A ERSE explica que “a diminuição da procura de gás natural, resulta num aumento unitário dos custos das infraestruturas”.

Segundo o regulador, um casal sem filhos, que se encontra no 1.º escalão de consumo, vai pagar mais 88 cêntimos em outubro face à fatura anterior, subindo, assim, para os 15,66 euros.

Já um casal com dois filhos, no 2.º escalão de consumo, recebe uma conta 1,68 euros mais cara, a rondar os 29,75 euros.

A estes aumentos, o consumidor já começou a pagar a atualização da taxa de carbono, que agravou as faturas de gás natural, em média, em cerca de 1 a 2 euros, em setembro.

Feitas as contas, no espaço de um mês, os consumidores pagam mais quase 4 euros pelo gás natural.

Trocar o mercado livre pelo regulado pode significar uma poupança até 50%

Embora, a ERSE controle apenas os preços finais do mercado regulado, os operadores do mercado livre também podem fazer refletir nas tarifas, o aumento das tarifas de Acesso às Redes, que é um dos componentes na formação de preços do gás natural.

Depende da decisão da empresa comercializadora.

Ainda assim, apesar do aumento da tarifa regulada, “é possível poupar trocando do mercado liberalizado para o mercado regulado” diz Pedro Silva, especialista na área da energia da DECO PROteste.

Este responsável refere que a poupança pode ser na ordem dos 20% a 50%, por mês se o consumidor optar pelo mercado regulado.

Pedro Silva lembra que apenas 200 mil consumidores é que migraram para o mercado regulado, quando esta possibilidade foi dada em finais de 2023. Nesta altura há 1,1 milhões de consumidores que permanecem no mercado liberalizado, mas “estes consumidores, têm uma opção para poupar”, escolhendo o mercado regulado, que é a opção mais barata, conclui.

Este especialista da DECO PROteste avisa ainda que neste mês de outubro também há aumentos do preço de eletricidade, que dependem da política comercial de cada operador.

Por isso, Pedro Silva diz que cabe aos consumidores escolher a empresa que mais lhe convém, dizendo mesmo, que “não é uma fatalidade este aumento de preços”, porque é possível “procurar melhores alternativas, para reduzir a fatura”.

Pedro Silva diz que, “só 20% dos consumidores é que mudaram de comercializador no último ano”, de acordo com os inquéritos anuais feitos ao consumidor, pela DECO PROteste.

Este especialista lembra, por isso, que é sempre possível mudar de operador e sugere os simuladores da DECO PROteste e da ERSE para o consumidor escolher o fornecedor de eletricidade que tenha preços mais baratos.

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