FC Porto frisa que não é “visado” nas diligências da PSP

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Através de comunicado, os dragões dizem ainda estar disponíveis para colaborar com as autoridades.

A SAD do Futebol Clube de Porto reagiu esta tarde à detenção de Fernando Madureira, líder da principal claque do clube, os Super Dragões.

Através de comunicado, os azuis e brancos dizem ter tomado conhecimento “de diligências relacionadas com os acontecimentos da Assembleia Geral de 13 de novembro, que resultaram na detenção de dois dos seus funcionários presentes na reunião magna”.

O clube presidido por Jorge Nuno Pinto da Costa mostra-se disponível para colaborar com as autoridades “em tudo o que lhe for solicitado” mesmo “não sendo visado”.

Na mesma nota acrescenta que “se desta investigação resultarem mais factos, o FC Porto agirá em conformidade, tal como agiu em relação a três sócios que foram condenados a penas de suspensão entre seis meses e um ano na sequência dos acontecimentos dessa noite.”

Fernando Madureira, líder da claque do FC Porto, Super Dragões, foi uma das 12 pessoas detidas esta quarta-feira, na sequência de dezenas de buscas domiciliárias efetuadas pela Polícia Judiciária.

Em causa estarão denúncias de ofensas corporais, ofensa e ameaça relacionadas com os incidentes que decorreram na Assembleia Geral extraordinária do FC Porto, algo que fez com que o Ministério Público instaurasse um inquérito que está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República do Porto.

Uma sessão que acabou suspensa e cancelada cinco dias depois. Foi ainda apelidada de “noite má” pelo presidente dos dragões, Jorge Nuno Pinto da Costa.

“Desgostou-me ver sócios contra sócios e, depois, ver sócios que, perante um problema interno nosso, transmitiram-no através das televisões, fazendo daquilo uma vitória. Não compreendo quem ganhou nessa noite. O FC Porto perdeu. Foi uma noite má para todos os que são do FC Porto. Agora, se há uma noite má em nossa casa, devemos criticá-la e censurá-la. Não é torná-la pública para que os nossos inimigos possam fazer disso uma bandeira nacional”, disse o dirigente, numa entrevista concedida ao canal televisivo SIC.

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