Forças de segurança reúnem com MAI, à mesma hora há protesto em Lisboa

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Os sindicatos ameaçam abandonar a negociação, caso a ministra insista em valores que consideram ofensivos. O que é justo, dizem os que se vão sentar à mesa com a ministra, é receberem os mesmos 600 euros por mês de suplemento de missão atribuídos à PJ desde janeiro.

Os Governo e as forças de segurança voltam esta quarta-feira a reunir-se, depois de falhada a primeira tentativa de acordo. Os sindicatos ameaçam abandonar a negociação, caso a ministra insista em valores que consideram ofensivos. À mesma hora da reunião, está previsto um protesto em Lisboa.

Não é propriamente um contingente de peso aquele que saiu de Aveiro esta quarta-feira de manhã. Mas junta-se a outra vintena de elementos das Forças de Segurança que embarcaram em Faro para mostrarem na Praça do Comércio, em Lisboa, o descontentamento com que os 11 sindicatos da PSP e associações da GNR chegam à reunião com a Ministra da Administração Interna.

Ação isolada do movimento INOP e do sindicato vertical das carreiras de polícia, que não têm assento nas negociações.

O que é justo, dizem os que se vão sentar à mesa com a ministra, é receberem os mesmos 600 euros por mês de suplemento de missão atribuídos à Polícia Judiciária desde janeiro.

Contraproposta bem longe dos valores vistos como ofensivos apresentados pelo Governo há duas semanas. A ministra sugeriu 75 euros por mês. Um pouco mais, à medida que sobe o estatuto profissional.

Há já reuniões pedidas pelos sindicatos e associações com os partidos no Parlamento, uma espécie de plano B, caso o pessimismo se confirme.

Dar o mesmo a todas as forças de segurança vai custar 350 milhões de euros, um cenário que o primeiro-ministro já tinha considerado irrealista.

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