Galp perde quase 4% e Lisboa acompanha perdas europeias

9 meses atrás 98

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta quarta-feira no ‘vermelho’, com a petrolífera a ser protagonista da queda mais acentuada.

A bolsa de Lisboa recuou 1,41% na sessão desta quarta-feira, até aos 6.324,60 pontos, alinhada com o sentimento negativo que se viveu nas mais importantes congéneres europeias.

A marcar o dia no PSI, os títulos da Galp desvalorizaram 3,99%, até aos 14,32 euros, ao mesmo tempo que a EDP derrapou 2,83%, para 4,259 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis, que recuou 1,59% e ficou-se pelos 15,80 euros, ao passo que a Jerónimo Martins perdeu 1,40% , até aos 21,14 euros.

Por outro lado, a maior subida foi protagonizada pela Mota-Engil, com as ações a subirem 1,57% e alcançarem os 4,52 euros

Entre os principais mercados europeus, a maior queda foi do principal índice de Londres, na ordem de 1,50%. Logo atrás, Espanha recuou 1,26%, ao passo que França perdeu 1,07% e o índice agregado Euro Stoxx 50 resvalou 1,00%. O mais importante índice alemão tombou 0,90% e em Itália a queda foi de 0,81%.

“Foi uma sessão de correção para os principais índices de ações europeus, ainda que durante a tarde o sentimento negativo tenha aliviado, em especial após as 15h, hora em que foi revelado o NAHB, indicador de mercado imobiliário norte-americano com correlação histórica com o S&P 500 e que denotou uma melhoria surpreendente em janeiro, à medida que as taxas hipotecárias mais baixas impulsionaram o tráfego de clientes, as vendas e as perspetivas dos construtores para a procura”, assinala-se na análise do departamento de mercados acionistas do Millenium Investment Banking.

“Um pouco mais cedo tinha sido divulgado a produção industrial nos EUA se expandiu inesperadamente no último mês de 2023, e que as vendas a retalho no país cresceram mais que o esperado em dezembro, ajudando a ofuscar receios trazidos durante a manhã pela difusão de que a economia chinesa cresceu aquém do previsto no quarto trimestre”, de acordo com os mesmos analistas.

“A meio da manhã também tinha chegado a confirmação de que a inflação na Zona Euro subiu em dezembro, tal como o previsto, e isso pode pesar também na mente dos investidores, sendo que estudos mostram que as pressões globais até diminuíram e a variação é em grande parte justificada por um efeito base na componente energética, que em 2022 teve impacto da atribuição de subsidiação de preços de eletricidade na Alemanha”, acrescenta-se ainda.

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