Depois de se ter tornado, no passado mês de janeiro, o maior goleador da história do Atlético Madrid, Antoine Griezmann foi esta quinta-feira homenageado numa cerimónia que contou com jogadores, diretores, adeptos e lendas do clube colchonero. «Desde a pré-temporada que dizia aos meus colegas que este era o meu objetivo e por isso ia rematar muito. Eu sabia que estava perto e o meu último desejo era fazê-lo aqui em casa. Calhou que fosse na Arábia Saudita - 5-3 frente ao Real Madrid -, mas tinha isso em mente e estava com vontade», começou o francês, nessa cerimónia chamada de Goleador de Leyenda, antes de falar da saída para o Barcelona em 2019. «Resolvi sair porque tinha chegado ao meu limite mental, disse que a culpa era dos outros quando não tive um desempenho de nível. Achei que tinha de sair, porque uma pessoa pensa que lá fora é melhor. É uma alegria e um orgulho estar aqui. Cometi um erro, como pode acontecer a todos, mas faço de tudo para que possam estar orgulhosos e desfrutar deste número 7», atirou, emocionado. Griezmann leva 175 golos em 376 jogos pelo Atlético Madrid, tendo ultrapassado o anterior goleador máximo do clube, Luis Aragonés (173 tentos). O jogador falou acerca da antiga lenda, que se destacou também como selecionador de Espanha: «Foi um grande treinador, que ganhou em todo o lado, e quando chegas aqui percebes o que o Don Aragonés representa. Para mim foi uma lenda e um objetivo, poder chegar o mais perto possível e é bom ter pessoas que te levam ao limite, para ser melhor. Ele tem sido uma pessoa muito importante para isso.»