Citado pela imprensa local, Wang Weizhong afirmou que Guangdong vai "acelerar a construção de uma Área da Grande Baía de classe mundial" e "dar as mãos a Hong Kong e Macau", para assegurar a integração da economia chinesa e garantir um desenvolvimento económico moderno.
Os esforços vão centrar-se igualmente no aumento das ligações regionais de transportes e no cultivo de uma forte reserva de talentos no setor dos circuitos integrados, ao mesmo tempo que se impulsiona a produção de `software` industrial.
Este ano marca o quinto aniversário da Área da Grande Baía, uma das três principais estratégias do Presidente chinês, Xi Jinping, para a integração regional que visa rivalizar com outras grandes metrópoles mundiais, incluindo Tóquio e São Francisco.
O projeto abrange as regiões semiautónomas de Hong Kong e Macau e nove cidades de Guangdong, através da criação de um mercado único e da crescente conectividade entre as vias rodoviárias, ferroviárias e marítimas.
O governador disse que Guangdong também pretende atingir um crescimento económico de 5% este ano, o que está em conformidade com os objetivos já estabelecidos por outras províncias.
Em 2023, a economia de Guangdong cresceu 4,8%.
A província vai apoiar igualmente o setor privado, considerado como a espinha dorsal da economia local, e criar mais oportunidades de emprego este ano para "assumir a principal responsabilidade" de ajudar a impulsionar a economia, acrescentou Wang.
Devido à herança portuguesa e britânica, respetivamente, Macau e Hong Kong têm as suas próprias leis básicas e gozam de um alto grau de autonomia, incluindo ao nível dos poderes executivo, legislativo e judicial.
Guangdong é a província chinesa que mais exporta e a primeira a beneficiar das reformas económicas adotadas pelo país no final dos anos 1970, integrando três das seis Zonas Económicas Especiais da China - Shenzhen, Shantou e Zhuhai.
O Produto Interno Bruto da área que compõe a Grande Baía, cuja população é de cerca de 70 milhões de habitantes, supera os 1,5 biliões de dólares - maior que as economias da Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20.
Além de integrar Macau e Hong Kong, Pequim pretende também transformar o modelo de crescimento da região, ao reforçar o consumo doméstico e serviços em detrimento das exportações e manufatura.