Candidatos às legislativas de 10 de março apresentam ao país os desafios e prioridades dos partidos que lideram coma direita a lançar farpas à governação socialista . O líder do PS admite “mudar” o que correu menos bem nos últimos anos e prefere “apontar para o futuro”. Todos desmultiplicam-se em ações de pré-campanha e em debates televisivos com mensagens de rutura e novas medidas para o país numa altura em que as sondagens colocam a AD à frente do PS. Veja a síntese da semana.
11 Domingo
Dia marcado pela apresentação do programa eleitoral do PS. Numa plateia onde estava presente o ministro Fernando Medina, o secretário-geral do PS prometeu aumentar a autonomia dos ministros sectoriais na ação governativa, libertando-os do controlo das Finanças que Pedro Nuno Santos criticou quando era governante nos tempos de Centeno e João Leão.
O PS promete reduzir o IRS para a classe média, valorizar carreiras e salários no SNS, quer negociar com as forças de segurança e pretende que o Estado preste uma garantia pública ao financiamento bancário nos créditos para aquisição de casa própria de pessoas até aos 40 anos. Devolver às famílias mais pobres parte do IVA de bens essenciais foi outra das medidas apresentadas.
12 segunda-feira
O início da semana ficou marcado com a proposta do PS que equaciona a possibilidade de obrigar os médicos a um período de permanência no SNS. Uma ideia que já tinha surgido com Marta Temido. Sobre a proposta socialista de obrigar médicos a ficar no SNS após formação, a porta-voz da candidatura do PS assegurou ao JE que medida só avança com acordo.