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Ao minutoAtualizado há 3 min18h31

O Partido Socialista apresenta esta tarde o programa eleitoral paras as eleições legislativas de 10 de março. Acompanhe aqui todas as novidades.

há 3 min.18h31

Líder do PS diz que descida do IRC da AD é "um ato de fé"

Pedro Nuno Santos afirmou este domingo que a direita "não tem resposta, não tem visão" para a economia e que a única solução é a descida do IRC.

"A direita não tem resposta, não tem visão - a direita toda e os seus parceiros", afirmou o líder do PS. "A solução é a baixa do IRC que como, por um ato de fé, a economia vai disparar", sublinhou, para depois dar dados estatísticos sobre a tributação das empresas.

"Cerca de 40% não paga IRC. 0,2% das empresas são responsáveis pelo IRC", afirmou, para dizer que não pode ser feito um "corte cego" no imposto que abarque todas as empresas. "Q

ueremos privilegiar quem reinvista os seus lucros na recapitalização, na inovação que dá destino a estes terá um IRC mais baixo", afirmou. "Cortes cegos, transversais são errados e não vão conduzir a nenhuma transformação para a economia portuguesa".

E deu o exemplo do novo investimento da Airbus "que decidiu investir em Portugal", mesmo com a tributação aos atuais níveis. Em causa o reforço de produção da Airbus Atlantic na fábrica de Santo Tirso, prevendo que Portugal seja responsável por um quarto da produção do gigante francês de aeronáutica em 2026, segundo o jornal Eco.

há 15 min.18h19

Pedro Nuno elogia trabalho com Medina e deixa farpas às cativações de Leão

No arranque do discurso, o secretário-geral socialista fez questão de elogiar o ministro das Finanças e desmistificar a ideia de que ambos têm problemas na forma como se relacionam. E disse até que Fernando Medina foi o ministro das Finanças com que mais gostou de trabalhar.

"Num governo, não é o ministro das Finanças quem manda", começou por dizer o líder socialista, explicando depois o bom relacionamento que manteve com o Terreiro do Paço quando Medina chefiou a pasta das Finanças.

"Não posso esconder, ao contrário do que muita gente pensa e escreve, que o ministro das Finanças com quem trabalhei melhor foi Fernando Medina", assumiu Pedro Nuno Santos, num elogio que acabou por servir também de crítica a João Leão, o antecessor de Medina no cargo, com quem o então ministro das Infraestruturas teve alguns desentendimentos por causa da CP.

Pedro Nuno explicou então que o bom relacionamento "não foi por [Medina] não ter um compromisso forte nas contas públicas". "Foi porque ele conseguiu perceber que a governação do país permitia dar autonomia aos seus ministros", enfatizou.

Numa farpa às cativações, que ganharam alguma expressão no governo socialista durante o consulado de João Leão nas Finanças, Pedro Nuno afirmou que na apresentação do programa eleitoral que "o melhor ministro das Finanças não é o que controla o trabalho dos outros".

"Gerimos melhor quando temos a ousadia de confiar e responsabilizar o outro", frisou Pedro Nuno, numa alusão às mudanças introduzidas por Medina e que reduziram o poder das Finanças nas cativações.

Recordando o período em que foi ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos lembrou "quantas vezes o ministério setorial se bate semanas a fio para cumprir o seu programa" sem obter resultados. "São semanas em que vai minguando a sua medida, a que achava que era correta e perfeita", explicou, para depois sair "uma medidazinha".

Defendeu, por isso, "maior transparência" que permita aos governantes dizerem ao país que o enquadramento orçamental limita a ação governativa".

"O que temos que explicar é que não fizemos mais porque temos de conseguir encaixar todo o trabalho na capacidade económica e financeira do Estado pagar", sublinhou.

há 26 min.18h08

Pedro Nuno promete "mudar o que não funcionou" e elogia Medina nas Finanças

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, promete mudar o que não funcionou com os oito anos de governos socialistas.

"Novo impulso, mais ação, nova energia, mudar o que não funcionou, mudar aquilo que não correu bem e as respostas que demos, mas que não produziram os resultados que não esperávamos. Mudar não é desfazer. Não é renunciar o que fizemos", assegurou.O secretário-geral do PS faz uma espécie de reconciliação pública com o ministro das Finanças, elogiando o trabalho de Fernando Medina. De resto, o ainda ministro foi responsável pelo programa económico às eleições de 10 de março.

Pedro Nuno Santos diz que tem "orgulho no legado", mas reconhece que nem tudo correu bem como previsto.

há 35 min.17h59

Medina: "Programa do PSD é um embuste"

Depois de defender o legado da governação socialista, o atual ministro das Finanças passou ao ataque e atirou diretamente ao maior partido da oposição, sublinhando que o programa da AD "não é credível".

"O programa económico do PSD é verdadeiramente um embuste, sem credibilidade, porque não se funda em olhar a realidade, em prever o que vai acontecer e a partir daí derivar os constrangimentos que se colocam", criticou o titular da pasta das Finanças.

No entender de Medina, o programa da AD "seguiu o princípio de dar tudo a todos", enquanto o Partido Socialista optou por um programa "assente na previsibilidade". "O saber que não há surpresas, uma política sem sobressaltos, é isto que é proposto neste programa", enfatizou.

Dirigindo-se diretamente a Luís Montenegro, deixou o recado: "Mesmo que as coisas fiquem mais difíceis do que prevemos, temos condições para cumprir o que está no programa do Partido Socialista".

Antes, Medina tinha usado o trunfo da dívida pública abaixo dos 100% do PIB para assinalar que 

o governo socialista repôs "o país numa situação de muito maior segurança". Lembrou também que esses mesmos dados, anunciados recentemente, "são hoje uma garantia, uma proteção, uma instrumento de defesa que o país tem e que o PS não deixará perder nem abdicará".

há 40 min.17h54

PS apenas prevê excedente para este ano e saldo nulo nos restantes. Dívida tem corte de 18,6 pontos

Será um excedente melhorado face às previsões do atual ministro das Finanças, Fernando Medina, duplicando o que está previsto no Orçamento do Estado para 2024, mas apenas para este ano.

De acordo com as previsões conhecidas este domingo no programa eleitoral do PS – que tem a colaboração de Medina –, o Partido Socialista aponta para um excedente de 0,4% este ano (o dobro do previsto pelo atual Governo, de 02,%), mas para o resto da legislatura, não prevê nem supéravite nem défice.


Também aqui, fica aquém da AD para as contas públicas, com a coligação entre PSD, CDS e PPM a apontar para excedentes até 2028, ainda que ligeiros. 

Quanto à dívida pública, o PS aponta para que se chegue a um rácio do PIB de 80,1%, ou seja, um corte de 18,6 pontos percentuais face ao ano passado. 

há 44 min.17h50

PS prevê crescimento médio do PIB de 2% até 2028. Mais modesto que AD

O Partido Socialista prevê um crescimento médio do PIB de 2% até ao final da legislatura em 2028, ficando quase um ponto percentual abaixo da projeção feita pela Aliança Democrática (AD).

De acordo com o programa eleitoral apresentado este domingo, 11 de fevereiro, o PS aponta para uma variação do PIB este ano de 1,5% - o mesmo que o previsto pelo atual Governo -, mas ligeiramente abaixo da AD (1,6%). As diferenças com a coligação que junta PSD, CDS e PPM, começam, no entanto, a ser maiores nos anos seguintes.

A apresentação do cenário macroeconómico esteve a cargo do ainda ministro das Finanças, Fernando Medina, que falou de um "exercício de credibilidade", numa referência ao programa económico da AD que apelidou de "um ebuste".

Entre 2025 e 2028, a AD aponta para uma expansão da atividade sempre acima de 2%, chegando aos 3% em 2027 e aos 3,4% em 2028. Já o PS projeta um crescimento real do PIB de 2,2% em 2025 e 2026, descendo para os 2% nos dois anos seguintes.

A evolução do PIB tem fortes contributos do investimento e consumo privado. 

Quanto à taxa de desemprego, o PS também prevê um mercado menos dinâmico que a AD, apontando para valores sempre acima de 6% até 2027, descendo no final da legislatura para os 5,7% da população ativa. 

há 48 min.17h46

Medina: "Mercado de emprego é hoje um pilar fundamental da nossa estabilização económica"

O atual ministro das Finanças, Fernando Medina, juntou-se ao líder do PS, Pedro Nuno Santos, para fazer a apresentação do programa macroeconómico com que os socialistas concorrem às eleições de 10 de março.

No arranque da sua intervenção, Medina recorda a governação dos últimos oito anos e frisa que "o mercado de emprego é hoje um pilar fundamental da nossa estabilização económica, do crescimento e da estabilização financeira".

O governante afirmou também que há "mais um milhão de portugueses a trabalhar do que em 2015". "Não há nada que seja mais importante para um socialista do que saber que temos uma sociedade que cria emprego", enfatizou.

"Ao mesmo tempo, vencendo os que diziam que não podia correr bem, o PS apostou desde o início numa forte valorização dos salários e rendimentos", detalhou, acrescentando de seguida que "falar de um aumento do salário mínimo nacional começou a ter impacto nos salários imediatamente a seguir e ao nível do salário médio".

Na defesa do legado da governação socialista dos últimos anos, Medina justificou as opções do Executivo de Costa: "não prometemos o que não podíamos fazer, mas cumprimos o que prometemos".

17h29

Alexandra Leitão, ex-ministra, apresenta programa do PS

A ex-ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão faz a apresentação inicial do programa eleitoral do Partido Socialista. A ex-governante, que ficou responsável pela coordenação do documento diz que se trata de "um verdadeiro plano de ação para Portugal inteiro", numa referência ao slogan da campanha de Pedro Nuno Santos.

Alexandra Leitão apontou as grandes opções do PS, cinco missões: uma "economia verde e socialmente justa", que crie mais valor, com um Estado "mais inovador" com o objetivo também de reindustrializar a economia.

Seguiu-se a saúde, com o objetivo de reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). A educação com mais escola pública.

Terceira missão, apontou a ex-ministra, com um "território inteiro" com a regionalização e a descentralização e valorização do interior.

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