Mais de metade dos portugueses contrata EURIBOR a seis meses

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A maioria dos contratos de crédito habitação celebrados em Portugal com regime de taxa variável possuem uma EURIBOR a 6 meses. Quer isso dizer que quase 60% dos portugueses prefere ver o valor da prestação mensal a pagar ao banco ajustada de 6 em 6 meses a sofrer uma alteração anual de preço a pagar […]

A maioria dos contratos de crédito habitação celebrados em Portugal com regime de taxa variável possuem uma EURIBOR a 6 meses. Quer isso dizer que quase 60% dos portugueses prefere ver o valor da prestação mensal a pagar ao banco ajustada de 6 em 6 meses a sofrer uma alteração anual de preço a pagar todos os meses. De acordo com Filipe Gomes, Managing Director do ComparaJá, esta é uma “tendência influenciada tanto pela preferência dos portugueses como pela oferta das entidades bancárias”.

Estes são dados publicados pelo ComparaJá na análise mensal de setembro e é possível perceber mais algumas componentes importantes que compõem o mercado do crédito habitação em Portugal, nomeadamente os tipos de taxa, os tipos de seguro ou até o tipo de finalidade mais procurada.

De acordo com a tendência que tem acompanhado os últimos tempos no mercado do crédito habitação em Portugal, e no que diz respeito ao tipo de taxa que os portugueses preferem, a taxa mista tem sido a preferência da maior parte dos portugueses quando chega o momento de comprar uma casa ou de transferir um crédito, sendo que nove em cada dez portugueses optam por possuir os dois tipos de taxa ao longo do crédito, selecionando, assim, uma taxa mista. 

Por sua vez, os portugueses tendem também a contratar os seguros associados ao crédito junto do banco que escolhem para o crédito habitação e apenas 2 em cada 10 clientes confiam os respetivos seguros a entidades terceiros. Os números relativos à aquisição de um novo crédito habitação equiparam-se aos números da transferência de crédito. Para Filipe Gomes, a subida das taxas de juro que marcou os últimos dois anos foi “uma chamada de atenção e muitos portugueses sofreram um impacto significativo nas respetivas prestações mensais”.

A análise mensal do ComparaJá é gratuita e estará disponível e atualizada todos os meses para interpretação e leitura no site oficial.

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