Marta Temido em manhã de reencontros na cidade da sua infância

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O quinto dia de campanha arrancou cedo em Castelo Branco, a cidade onde Marta Temido viveu entre os sete e os 11 anos.

Pouco depois de chegar ao centro da cidade foi brindada com a presença de uma antiga colega da escola primária da Senhora da Piedade, que frequentou do segundo ao quarto ano.

"Sabia que vinha e vim acompanhar: era a minha melhor amiga, era muito tranquila. Fiquei muitos anos sem a ver, só mais recentemente nos reencontrámos", disse, emocionada, Sónia Abreu.

Os reencontros sucederam-se, desta feita com outro colega de escola primária, o advogado Pedro Rego, que a recorda como a melhor aluna da turma.

"Olho para ti e só me lembro das nossas brincadeiras e corridas à volta da escola!", recordou Marta Temido, que atirou que era "mais totó", enquanto o seu antigo colega "era mais reguila".

"Imaginava-a como ministra", disse Pedro Rego aos jornalistas, sublinhando que Marta Temido era muito empenhada e amiga, "a mais certinha da turma".

Depois dos reencontros, Temido entrou em quiosques e cafés da sua infância, distribuindo panfletos em formato postal.

Pelo meio, houve uma conversa com dois `designers´ de moda, que se encontravam numa mesa de café e a quem a candidata a eurodeputada pediu alguns conselhos.

"Sugerimos roupa com mais cor. Um amarelo mais vivo ou um laranja", indicaram, levando a antiga ministra da saúde a afirmar que laranja é só quando está mais bronzeada.

Para a candidata socialista, este é mais um dia de campanha repeto de "muita romagem da saudade".

"Para mim é impossível vir a Castelo Branco e não pensar nos anos que passei aqui. Foi uma fase importante, nos nossos primeiros anos, e não consigo deixar de pensar: olha a minha escola, a pastelaria onde ia comprar rebuçados. É campanha, mas é evidente que é com gosto especial", admitiu.

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