Os mercados de capitais registaram no ano passado um retorno para os acionistas superior em 5 pontos percentuais ao que se observou até 2022, de acordo com um estudo da BCG. As indústrias tecnológicas destacam-se pela positiva, com o desenvolvimento de ‘hardware’ no topo das contas.
O ano passado foi “muito positivo” para os mercados de capitais, na medida em que o retorno para os acionistas foi de 12% por ano, entre 2019 e 2023.
A conclusão surge no estudo “2024 Value Creators Rankings”, no qual a Boston Consulting Group (BCG) avalia os maiores criadores de valor dos mais variados sectores. Os dados indicam uma subida de cinco pontos percentuais (p.p.) no que diz respeito ao retorno para os acionistas, face aos 7% observados entre 2018 e 2022.
A liderança do ‘ranking’ pertence à indústria de desenvolvimento de hardware, que criou mais valor do qualquer outra nos últimos cinco anos, de tal modo que o retorno médio anual ascendeu a 27%. As tecnológicas estiveram, de facto, em destaque, sendo que a indústria de software ocupou a quinta posição, com um retorno médio de 18% ao ano. Mais abaixo, na 9ª posição, a indústria de componentes elétricos atingiu os 15%.
O relatório destaca ainda a criação de valor que se observa nas indústrias tradicionais, como é o caso do sector mineiro, que ocupou o segundo lugar, com um retorno médio de 20% por ano. A indústria de materiais de construção (19%) completou o pódio, ao passo que a indústria de maquinaria (18%) ficou na 4ª posição.
category-label- 
