Segundo uma análise da Randstad Portugal, no quarto trimestre do ano passado registou-se uma diminuição de 0,7% no número de empregados face ao trimestre anterior. Esta é a maior queda registada desde 2012, tendo o ano passado terminado com 4.980.500 pessoas empregadas.
A taxa de desemprego situou-se nos 6,5% no total do ano passado. Segundo uma análise da Randstad Portugal, no quarto trimestre do ano passado registou-se uma diminuição de 0,7% no número de empregados face ao trimestre anterior. Esta é a maior queda registada desde 2012, tendo o ano passado terminado com 4.980.500 pessoas empregadas.
Comparando em termos homólogos, o desemprego registou um crescimento em 10.400 pessoas face ao mesmo período de 2022, e o emprego apresentou um aumento de 79.800 profissionais.
A diminuição do emprego registada no último trimestre do ano foi sentida tanto no grupo dos assalariados como no dos trabalhadores por conta própria.
Em relação às faixas etárias, a única onde não foi sentida uma diminuição no emprego foi a dos 35 aos 44 anos, onde se verificou um aumento em 7.100 profissionais, ou seja, 0,7%.
Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad Portugal, diz que “a análise dos dados publicados hoje pelo INE mostra que o emprego atingiu um crescimento homólogo médio de 2,0%. Como é possível que o emprego cresça 2,0% em 2023 e a produção (PIB) aumente 2,3%? A explicação está relacionada com o facto de a produtividade ter aumentado no último ano. Esta variável tende a aumentar quando os recursos são utilizados de maneira mais eficiente e isto geralmente é positivo. No entanto, também pode ter implicações negativas, como o aumento da pressão sobre o mercado de trabalho”.