OE2025: CCP aplaude aproximação entre Governo e PS

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“Consideramos aceitável a existência de um compromisso”, resume a Confederação do Comércio e Serviços, lembrando a importância para a economia nacional de contar com um Orçamento do Estado aprovado.

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) manifesta o seu agrado com a aproximação entre Governo e PS para a aprovação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), congratulando-se pela adoção de propostas em linha com o defendido pela confederação e defendendo a importância de a economia nacional não ser governada por duodécimos.

Em comunicado desta segunda-feira, a CCP fala num compromisso “aceitável”, nas palavras do presidente João Vieira Lopes, sobretudo face aos enormes custos que uma não aprovação da proposta orçamental teria para a economia portuguesa, sobretudo as empresas.

“Parece clara a aproximação entre Governo e PS no que toca ao modelo a adotar para o IRS Jovem e consideramos aceitável a existência de um compromisso, razão pela qual nas negociações do Acordo Tripartido em Concertação Social tenhamos manifestado ao Governo as reservas da Confederação face à sua proposta inicial em termos de constitucionalidade, custos, eficácia e efeitos no equilíbrio interno das empresas”, refere o presidente da CCP.

A CCP garante que “acompanha de perto as negociações entre o Governo e o Partido Socialista (PS), tendo em vista a viabilização do OE2025”, argumentando que o documento é “crucial para a competitividade das empresas e o rendimento das famílias, assegurando a previsibilidade e a estabilidade desejadas pelo tecido económico”.

Por outro lado, a confederação destaca ainda o “sentido positivo das propostas de capitalização, investimento e tributações autónomas” apresentadas pelo PS, além de se colocar “totalmente de acordo com o Governo na baixa progressiva da taxa de IRC, mesmo que modulada por um período mais longo”.

“É um elemento importante para a competitividade e para o investimento, quer a nível nacional quer – especialmente – a nível internacional”, refere o presidente da CCP. “Achamos que será positivo se destes acordos resultar a manutenção da baixa da taxa de IRC. Não o fazer será uma oportunidade que se perde e que não surge sempre, tendo em conta a história recente portuguesa”, continua.

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