PAN nunca aceitará Governo dependente da "extrema-direita"

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"Nunca aceitaremos uma solução que direta ou indiretamente coloque a extrema-direita populista e antidemocrática na equação. Deixámos isso bem claro e continuamos a deixar", realçou Inês Sousa Real, durante do jantar de encerramento da campanha do partido numa unidade hoteleira em Lisboa, que juntou cerca de 300 pessoas.

De acordo com a cabeça de lista do PAN por Lisboa, o partido mostrou que "tem responsabilidade, mas que não passa cheques em branco ao Governo, sobretudo, quando está em causa Portugal e os cidadãos".

"Deixámos claro que serão os partidos em melhores condições para governar que terão de dizer em que medida se aproximam do PAN e não o contrário. Não somos nós que cedemos, porque as nossas causas e valores são irrenunciáveis. Somos absolutamente irredutíveis com qualquer retrocesso por mais pequeno que possa ser tal como fizemos na Madeira", precisou.

A ambição de voltar a ter um grupo parlamentar e a afirmação como principal força progressista com políticas verdes marcaram a campanha do PAN, disse Inês Sousa Real, que criticou o que chamou de conservadorismo da AD e de falta de obra feita do PS.

Depois de ter conseguido eleger André Silva em 2015, o PAN assegurou quatro lugares no parlamento em 2019, mas voltou a ter um único representante após as legislativas de 2022.

Durante a campanha, dois membros do PAN eleitos para a Assembleia Municipal de Faro anunciarem a desfiliação, acusando a direção nacional de estar cada vez mais distante dos seus princípios orientadores.

Mais de 10,8 milhões de portugueses são chamados a votar em 10 de março para eleger 230 deputados à Assembleia da República.

A estas eleições concorrem 18 forças políticas, 15 partidos e três coligações.

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