Pedro Nuno inclui costismo em núcleo duro “de combate” e define estratégia “humilde” até às eleições

9 meses atrás 69

Primeira Comissão Nacional com Pedro Nuno na liderança aconteceu em Coimbra
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Primeira Comissão Nacional com Pedro Nuno na liderança aconteceu em Coimbra

LUSA

Primeira Comissão Nacional com Pedro Nuno na liderança aconteceu em Coimbra

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Núcleo duro contará com governantes do costismo. Comissão Nacional foi "serena", com militantes prontos para repetir guião do líder "até à exaustão". E houve um aviso sobre listas de deputados.

O sábado de encontro entre socialistas serviu para fechar etapas no lançamento da liderança de Pedro Nuno Santos. Na primeira reunião da Comissão Nacional com o novo líder, Pedro Nuno desenhou um guião de campanha “humilde” que os socialistas apreciaram — e que, acreditam, terão de “repetir até à exaustão” até março para convencer os eleitores mais descontentes — e puxou costistas para o seu novo núcleo duro, que funcionará como uma equipa de “combate” político.

A eleição do secretariado do partido — cujos membros são escolhidos diretamente pelo secretário-geral — estava marcada para esta manhã e a composição do órgão foi cuidadosamente mantida em segredo pelos pedronunistas até a votação começar. Na meticulosa escolha para o secretariado do PS, que será o órgão mais restrito do partido e funcionará como núcleo duro do líder, Pedro Nuno Santos fez um jogo de equilíbrios e apresentou uma solução que conjuga nomes do costismo — incluindo socialistas que não o apoiaram durante a corrida interna à liderança do PS — com pedronunistas de sempre. É esta junção que funcionará já como uma espécie de “direção de campanha”, como descrevem várias fontes próximas do líder ao Observador, começando já a dedicar-se à preparação das eleições de 10 de março.

Dentro dessas escolhas encontram-se dois dos braços direitos de António Costa durante o Governo que agora termina: é o caso do secretário de Estado Adjunto de António Costa, António Mendonça Mendes, e da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, que já fazia parte da equipa anterior. Não só são dois nomes fortes do costismo como também se tinham mantido neutrais durante a corrida interna do PS, optando por não manifestar apoio a nenhum dos candidatos.

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