Peter Thiel "volta à carga" nas criptomoedas com investimento de 200 milhões de dólares

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A sociedade de capital de risco Founders Fund, liderada por Peter Thiel, reforçou a exposição às criptomoedas, num período em que este mercado ganhou força.

Entre o final do verão do ano passado e o início do outubro, a empresa de "venture capital" - com 12 mil milhões de dólares de ativos sob gestão – investiu 200 milhões de dólares, tendo dividido este montante entre bitcoin e ether, de acordo com fontes conhecedoras do processo, citadas pela Reuters.

A Founders Funds começou a investir agressivamente em bitcoin em 2014, mas depois desfez a sua posição, antes da queda do mercado cripto em 2022 - o ano do colapso da plataforma de criptomoedas FTX – tendo conseguido arrecadar 1,8 mil milhões de dólares com esta venda.

Entretanto, a partir do verão do ano passado a Founder's Fund "voltou à carga". Apesar de saber o montante investido, a Reuters não conseguiu saber qual foi o preço de compra médio destes criptoativos.

O investimento ocorreu pouco tempo depois de a sociedade ter contratado Joey Krug como sócio em abril de 2023, tendo este como principal função o investimento em criptomoedas.

Contactado pela agência de informação, fonte oficial da Founder’s Fund não quis comentar a notícia.

Além do dinheiro, o cofundador da PayPal tem banhado as criptomoedas de elogios, tendo já comparado a bitcoin ao ouro, reconhecendo a criptomoeda como uma reserva de valor e uma proteção contra a política monetária dos bancos centrais.

A inovação tecnológica é uma das bandeiras da sociedade liderada por Peter Thiel, tendo sido dos primeiro investidores institucionais a apostar na SpaceX e na Meta.

No ano passado, o mercado das criptomoedas registou o melhor desempenho face às ações, obrigações e matérias-primas, tendo a bitcoin mais do que o duplicado o seu valor.

Este ano, a criptomoeda continua a ganhar força, sobretudo à boleia do entusiasmo em torno da aprovação dos primeiros fundos negociados em bolsa (ETF) com exposição direta à bitcoin nos EUA e das perspetivas de alívio de política monetária em 2024.

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