A economia portuguesa ficou entre as economias europeias com melhores números naquele capítulo. Os dados referentes ao mesmo mês apontam para quedas em cadeia de 0,3% na zona euro e 0,2% na UE.
Portugal registou um dos aumentos mais acentuados ao nível da produção industrial em novembro, face ao mês precedente, com uma subida de 3,4%. Por outro lado, voltou a registar-se uma desaceleração geral nas economias da zona euro, em 0,3% e da UE, nos 0,2%. em cadeia (após decréscimos mais acentuados em outubro, na ordem de 0,7% e 0,5%, respetivamente).
De acordo com os dados do Eurostat, a economia portuguesa só ficou atrás de Eslovénia (3,7%) e Dinamarca (9,1%).
A comparação mensal respeitante à zona euro aponta para um decréscimo de 2,0% nos bens consumíveis duráveis, 0,8% nos bens capitais e 0,6% nos bens intermédios. Em sentido contrário, houve um crescimento de 0,9% na energia e 1,2% nos bens consumíveis não duráveis.
Na UE observaram-se quedas em cadeia de 1,8% nos bens consumíveis duráveis, 0,8% nos bens capitais e 0,7% nos bens intermédios. Foram registadas subidas na produção de energia, em 0,7% e nos bens consumíveis não duráveis, em 1,7%.
Em termos homólogos, registou-se um decréscimo de 6,8% nas economias do euro e 5,8% nos Estados-membros da UE. Na zona euro, as quedas observaram-se nos bens capitais, cuja produção recuou 10,3%, nos bens consumíveis duráveis, nos 0,8%, nos bens consumíveis não duráveis, em 6,9% e nos bens intermédios, com 5,2%. Só a produção de energia fugiu à tendência geral, com uma subida de 0,8%.
No bloco europeu, registou-se uma queda de 8,7% nos bens capitais, 8,4% nos bens consumíveis duráveis, 5,6% nos bens intermédios e 3,8% nos bens consumíveis não duráveis, ao passo que na energia foi observada uma subida de 1,0%.
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