PS viabiliza OE pela abstenção aprovada por unanimidade

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Esta votação aconteceu no final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, que decorreu na noite de segunda-feira, na sede do PS, e terminou já depois das 1h30.

Ao longo de quatro horas, os membros deste órgão partidário fizeram dezenas de intervenções sobre este ponto único da ordem de trabalhos, numa reunião que começou e terminou com discursos de Pedro Nuno Santos.

Fontes socialistas adiantaram à Lusa que o secretário-geral do PS defendeu dentro da reunião que a negociação do Orçamento do Estado permitiu diminuir um dano que o Governo ia impor ao país, considerando que os socialistas têm que fazer uma "oposição dura" e "apresentar uma verdadeira alternativa".

Pedro Nuno Santos defendeu que a negociação com o Governo, que terminou sem um acordo, permitiu "diminuir o dano que o Governo ia impor ao país", justificando o facto de ter negociado porque, para si, seria impensável "cheques em branco" ou dar um "salvo-conduto" ao executivo de Luís Montenegro para "fazer o orçamento que quisesse".

O líder do PS disse não duvidar de que o PS fez bem em negociar com o Governo e considerou que sem acordo os socialistas estão descomprometidos com o orçamento, "mas comprometidos com o saldo orçamental".

O líder do PS anunciou a semana passada que ia propor à Comissão Política Nacional de hoje que o partido optasse pela abstenção, quer na generalidade quer na votação final global, o que na prática significa que o primeiro orçamento do Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro será viabilizado.

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