O candidato do Partido Socialista (PS) às eleições regionais da Madeira, Paulo Cafôfo, negou, esta terça-feira, qualquer entendimento com o Chega e garantiu que "jamais" fará qualquer coligação com o partido para chegar ao poder. O "PS tem um sinal de proibido relativamente ao Chega", garantiu.
Em declarações à CNN Portugal, Cafôfo considerou que o PS não se revê com "aquilo que são os princípios e valores" do Chega e deixou farpas ao opositor Miguel Albuquerque, para quem considera que "vale tudo". "Está disposto a manter-se no poder e uma fazer ligação com toda a gente", considerou.
O líder dos socialistas na Madeira referiu ainda que o presidente do Chega, André Ventura, e Miguel Albuquerque têm "uma amizade que vem de longe". "A verdade é que depois das eleições, depois do dia 26 de maio, se houver necessidade de juntar os trapinhos, como se costuma dizer na Madeira, vão juntar e fazer uma coligação", considerou.
Para Câfofo os eleitores ao "votarem no Chega vão estar a votar em Miguel Albuquerque".
O candidato às regionais falou ainda sobre habitação e garantiu que enquanto presidente da câmara do Funchal foi "a única entidade que construiu habitação pública". "Tenho provas dadas, porque para mim esta sempre foi uma necessidade", realçou.
Lembrou ainda os apoios à renda que criou e referiu que pode "num governo regional, numa outra escala, fazer muito mais pelas pessoas que não têm habitação".
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