Rúben Amorim fala sobre a situação de Gyokeres: «Se o Viktor saísse...»

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Rúben Amorim esteve na sala de imprensa a lançar o jogo contra o Sturm Graz e falou abertamente sobre a situação de Viktor Gyokeres, muito pretendido novamente em Inglaterra. 

Foco num jogo para cumprir calendário: «Jogar num clube grande tem coisas boas, mas não há dias de folga e estamos sempre a ser julgados. Os jogadores sabem que mudo de opinião diariamente, por aquilo que vejo nos treinos. Temos muito para melhorar. Capacidade de jogar entrelinhas - coisa que já fizemos melhor este ano -, entender o jogo, organização defensiva, perceber o que fazer quando estamos por cima e não podemos sofrer golos. Temos de pensar em tudo isto neste jogo.»

Trauma com árbitro João Pinheiro: «Não vou entrar por aí, não falo de arbitragem. Falo dos jogos, às vezes de forma mais acalorada. Não vou comentar as palavras do nosso presidente. Falo com alguém no balneário, refilo, bato a umas portas, mas aqui não vou falar nada. Não vai mudar nada, mantenho-me mais saudável. Fico revoltado como os outros, mas aguento-me. Às vezes apetece-me falar, mas não vou contribuir para a confusão. Os meus jogadores ficam chateados comigo, mas acho que os ajudo mais assim, a não arranjar desculpas. Mesmo com esse penálti em Guimarães, se estivéssemos no máximo teríamos ganhado o jogo.» 

Catamo, Diomande e Morita de fora em janeiro: «É só um mês. O que podemos fazer, é pensar em jogadores não só para agora, mas para o futuro. Esses jogadores não serão substituídos por reforços, pode é haver um acerto no plantel a pensar no presente e no futuro.»

Gyokeres: «Tem uma cláusula de rescisão e se a pagarem não podemos fazer nada. É normal que os clubes estejam atentos e sabem que os jogadores da nossa liga estão preparados. Se sair, só pela cláusula. Chelsea? Não pensamos em substitutos ainda. Apesar da influência do Viktor, a equipa sabe jogar. Já perdemos o Matheus, o Porro e temos sabido renovar a equipa. Já não perco horas de sono. Se pagarem a cláusula, o jogador tem de sair e arranjaremos soluções. Estamos preparados, não é algo que me preocupe. Ele teve tanto impacto, fisicamente forte, a levar a bola, a finalizar, mas tem coisas a melhorar. Se saísse, adaptaríamos a equipa a jogar de outra forma.»

Ganhar a Liga Europa: «Acho que é possível. Temos de ter sorte no sorteio, sorte nas lesões, que ganhe alguma portuguesa e que seja o Sporting. Mas há equipas com mais responsabilidades. Acredito que com sorte em momentos críticos é possível ver uma das equipas do nosso país numa final.»

Opções: «Luís Neto vai jogar, o Catamo não está apto. O Bragança está de volta. O St. Juste continua de fora.»

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