Rússia vai apoiar pedido do Paquistão para se juntar a BRICS - vice-PM russo

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O Paquistão apresentou no ano passado o seu pedido de adesão à aliança, cujo objetivo declarado é amplificar a voz das principais economias emergentes para contrabalançar a ordem global liderada pelo Ocidente.

Fundado em 2006, o bloco incluiu inicialmente o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, tendo a África do Sul aderido em 2010. Recentemente, realizou um alargamento e passou a incluir também o Irão, o Egito, a Etiópia e os Emirados Árabes Unidos.

"É claro que apoiaremos" o pedido do Paquistão para aderir à aliança dos BRICS, afirmou o vice-primeiro-ministro russo, Alexei Overchuk, numa conferência de imprensa transmitida pela televisão, ao lado do homólogo paquistanês, Ishaq Dar, que é também ministro dos Negócios Estrangeiros do país.

Dar e Overchuk afirmaram ter também discutido formas de melhorar as relações económicas e o comércio bilateral, que atingiu o marco dos mil milhões de dólares no ano passado.

Nos últimos anos, o Paquistão tem adotado medidas para reforçar as relações comerciais com a Rússia.

O governante russo reuniu-se hoje também com o poderoso chefe do Estado-Maior do Exército paquistanês, o general Asim Munir.

O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan, que atualmente se encontra na prisão, visitou Moscovo em fevereiro de 2022, para um encontro com o Presidente russo, Vladimir Putin, quando a invasão russa da Ucrânia parecia iminente.

Desde então, o Paquistão tem evitado condenar a invasão russa, limitando-se a desejar a resolução do conflito através de conversações de paz.

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