Santana Lopes desafia Passos Coelho: “Temos que pôr as divergências de lado”

8 meses atrás 37

“A mim, o Luís Montenegro convidou-me”, começou por referir o antigo líder, arrancando algumas reações tímidas da plateia da convenção da Aliança Democrática. “O líder do PSD terá que fazer o mesmo com outros ex-líderes e vai gerindo como convida outros ex-líderes”.

O antigo primeiro-ministro, Pedro Santana Lopes, alertou este domingo para a necessidade dos ex-líderes do PSD se juntarem à campanha e de se colocarem ao lado do líder, Luís Montenegro.

“A mim, o Luís Montenegro convidou-me”, começou por referir Santana Lopes, arrancando algumas reações tímidas da plateia. “O líder do PSD terá que fazer o mesmo com outros ex-líderes e vai gerindo como convida outros ex-líderes”.

Santana Lopes salientou que “temos que pôr as divergências de lado e colocarmo-nos ao lado do líder e seguir a estratégia que foi escolhida. Sim, já tivemos mais líderes que o PS mas nas horas essenciais estamos juntos”.

“Não tenho concordado com tudo o que Luís Montenegro tem feito, até com Sá Carneiro cheguei a discordar. Este é o tempo de quem comanda, de quem lidera, como disse Montenegro”, realçou.

“Vou confessar isto: quando Pedro Passos Coelho foi eleito, não acreditava nele. Ele também não gostava muito de mim. Ele não tinha experiência governativa… e como eu tive que engolir o que disse, pela competência dele”, sublinhou Santana Lopes.

O antigo presidente do PSD, Pedro Santana Lopes juntou-se esta tarde de surpresa à convenção da Aliança Democrática (AD) que decorre no Estoril e vai discursar, confirmou fonte partidária à agência Lusa.

A chegada de Santana Lopes foi uma surpresa para os presentes, tendo o antigo primeiro-ministro entrado na sala com o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, e abraçado os presidentes do PSD e CDS-PP, Luís Montenegro e Nuno Melo, ao lado de quem se sentou, numa altura em que o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas tinha sido anunciado como o interveniente seguinte.

À entrada, o antigo líder do PSD explicou que estava na convenção para “transmitir o apoio” a esta coligação.

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