Sismo no noroeste da China provocou perdas económicas de 67,7 milhões de euros

8 meses atrás 80

A província de Gansu, no noroeste da China, realizou avaliações preliminares que mostraram que as indústrias agrícolas e pesqueiras locais perderam 532 milhões de yuans (cerca de 67,7 milhões de euros), de acordo com a televisão estatal chinesa CCTV.

As autoridades estavam a ponderar a melhor forma de utilizar o fundo de ajuda, criado pelo Governo Central chinês na terça-feira, para que o setor agrícola retomasse a produção o mais rapidamente possível.

O Governo chinês e o ministério da Gestão de Emergências alocaram 200 milhões de yuan (cerca de 25 milhões de euros) para os esforços de socorro e recuperação.

O sismo de magnitude 6,2 atingiu uma região montanhosa, um minuto antes da meia-noite local de segunda-feira (15:59, em Lisboa) na fronteira entre as províncias de Gansu e Qinghai e a cerca de 1.300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital chinesa.

A CCTV informou que 117 pessoas morreram em Gansu e 31 outras morreram na vizinha Qinghai, enquanto três pessoas continuam desaparecidas. Cerca de mil pessoas ficaram feridas e mais de 14 mil casas foram destruídas.

Durante uma visita no sábado a várias aldeias de Gansu e a um condado de Qinghai, o primeiro-ministro chinês Li Qiang instou as autoridades a melhorarem as condições de vida dos sobreviventes através de todos os métodos disponíveis.

De acordo com a agência de notícias oficial Xinhua, Li disse também que a principal prioridade dos esforços de socorro era garantir que as pessoas se mantivessem quentes e seguras no inverno.

O canal internacional da CCTV, CGTN, disse que o primeiro lote de 500 unidades habitacionais temporárias tinha sido construído para os residentes de Meipo, uma aldeia da província de Gansu, até à sexta-feira à noite.

Muitos tinham estado a suportar temperaturas que podem atingir os 14 graus negativos em unidades mais frágeis, semelhantes a tendas, com uma cobertura de plástico azul no exterior e um forro de algodão acolchoado no interior.

Foram realizados funerais para os mortos, alguns seguindo as tradições muçulmanas de grande parte da população da área afetada.

Este foi o terramoto mais mortífero na China desde o de agosto de 2014 na província de Yunnan, que matou 617 pessoas, mas está muito longe do de 2008 na província de Sichuan, que causou pelo menos 70 mil mortos.

Ler artigo completo