Terceira barragem do Tâmega já está injetar eletricidade na rede nacional, diz Iberdrola

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A elétrica espanhola Iberdrola anunciou esta segunda-feira que acaba de conectar à rede elétrica nacional portuguesa a primeira das duas turbinas da central hidroelétrica do Alto Tâmega, a última a entrar em funcionamento no âmbito do complexo de três barragens que a empresa está a construir no norte do país, depois de Daivões e Gouvães.

Com 105 metros de altura, 220.000 m3 de betão e 335 metros de comprimento, a barragem do Alto Tâmega tornou-se na quinta mais alta de Portugal.

Concluída esta conexão à rede elétrica da primeira turbina da barragem, seguir-se-à depois a segunda turbina, estando esta ligação à rede prevista para fevereiro de 2024. Desta forma, prevê a empresa, até ao final de março de 2024 a terceira barragem já estará em operação comercial, com todo o Complexo Hidroelétrico do Tâmega a funcionar com uma potência total instalada de 1.158 MW.

"Num contexto em que a capacidade de armazenamento é chave para possibilitar um sistema elétrico descarbonizado, permitindo maximizar a produção de energia renovável e garantir a sua integração no sistema, o Complexo Hidroelétrico do Tâmega permitiu aumentar em 33% a potência de armazenamento hidroelétrico em Portugal. Este incremento de potência, representou, em 2023, um aumento superior a 60% do volume de energia armazenada por bombagem quando comparado com a de 2021", afirmou Rafael Chacon Llorente, diretor do projeto, em comunicado. 

A chamada gigabateria da Iberdrola no Tâmega é composto por três centrais de produção de energia hidroelétrica: a do Alto Tâmega, com uma capacidade instalada de 160 MW, a de Gouvães (880 MW, com bombagem) e a de Daivões (118 MW), estas duas últimas em funcionamento desde 2022. 

A construção das três barragens envolveu um investimento total de mais de 1,5 mil milhões de euros para uma potência instalada de 1.158 MW e uma reserva energética de 40 milhões de kWh, equivalente à energia consumida de 11 milhões de pessoas durante 24 horas, nas suas casas, refere a Iberdrola no mesmo comunicado.

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