Os destaques do Bodo/Glimt 3-2 FC Porto, onde Jens Petter Hauge e Kasper Hogh foram peças-chave na vitória dos noruegueses. Os dragões começam a campanha europeia da pior forma.
Um Viking lá na frente
Um verdadeiro Viking no ataque dos noruegueses. O primeiro defesa da formação de Bodo, trabalhou muito para condicionar a primeira fase de construção do FC Porto. Com bola foi ainda mais guerreiro. Desgastou os defesas portistas (raros foram os duelos que perdeu), funcionou como referência para a sua equipa sair da pressão e ainda fez um grande golo. Na cara de Diogo Costa não tremeu.
Só não defendeu o indefensável
Um golo sofrido nos primeiros minutos podia ser «desculpa» para uma exibição tremida do guardião russo, mas a verdade é que Haikin renasceu depois desse lance e realizou uma exibição fantástica. Se os seus colegas iam correndo e dando a vida para o FC Porto não conseguir ferir a baliza nórdica, a verdade é que, de quando aquando, os portistas iam conseguindo chegar com perigo. O problema? Faltou passar por Haikin.
Cumpriu a sua parte
Quatro jogos, quatro golos. Não se pode pedir muito mais a um ponta de lança com as características de Samu. A equipa teve alguma dificuldade em servir o jovem avançado espanhol, mas quando conseguiu, ou deu golo, ou deu grande defesa de Haikin. Começa a afirmar-se com uma figura deste FC Porto de Vítor Bruno.
A evitar males maiores
O capitão azul e branco foi ele próprio. Sem culpa nos três golos sofridos, Diogo Costa ainda evitou que o FC Porto voltasse da Noruega com o «saco cheio». O jovem guardião portista foi fundamental em três lances capitais, onde se exibiu ao mais alto nível. Não merecia este resultado.
Gira o disco e toca o mesmo
Depois da bela exibição realizada em Guimarães, o central português ficou muito aquém das expetativas frente aos nórdicos. Continua a faltar consistência ao defesa de 27 anos. Ficou associado diretamente ao terceiro golo do Glimt e nunca pareceu capaz de travar Jens Petter Hauge e Kasper Hogh. Continuam as dores de cabeça para Vítor Bruno no centro da defesa.
Ia deitando tudo a perder
Lateral esquerdo de origem, apareceu hoje numa posição que não lhe é nova: extremo direito. Depois de 45 minutos de qualidade onde até foi um dos melhores no lado norueguês, fez uma asneira que podia ter saído muito caro à sua equipa. Depois de ter visto um cartão amarelo no final da primeira metade, recebeu o segundo, cinco minutos depois de ter voltado dos balneários, por simulação dentro da área azul e branca. Ia comprometendo a sua equipa.