André Ventura discursava no final de um jantar/comício no concelho de Santiago do Cacém, distrito de Setúbal.
"Se um dia esta terra foi um bastião vermelho daqui até ao Algarve, há uma coisa que tenho a certeza que vai acontecer no dia 10 à noite. Independentemente do resultado final, uma coisa é certa e segura, de Setúbal até ao Algarve será bastião Chega a partir do dia 10 de março", afirmou.
"O Sul será todo nosso, e será o início de uma reconquista invertida", acrescentou o líder do Chega.
André Ventura acusou os comunistas de "traírem aqueles que trabalham", e voltou ao ataque à "subsidiodependência", alegando que "hoje ganha-se mais sem trabalhar do que a trabalhar".
"Hoje somos nós o partido dos trabalhadores verdadeiramente", defendeu.
O líder do Chega defendeu também que "nunca na história um partido esteve tão perto de derrubar a monarquia" de PS e PSD e reiterou que está confiante de que vai vencer as eleições.
"Nunca estivemos tão perto, deixem-me substituir a palavra, de derrubar a tirania destes dois partidos", acrescentou.
Sustentando que "votar no PSD, votar no PS vai ser exatamente o mesmo", Ventura afirmou que "Montenegro não fará diferente de António Costa, Pedro Nuno Santos fará pior ainda do que António Costa" e, se se juntar "a isso a Mortágua e o Raimundo", ficará "ainda pior para Portugal".
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