Vítor Bruno e a vitória nos Açores: «Desatámos vários nós ao longo do jogo»

1 mes atrás 41

Na tarde desta sexta-feira, o FC Porto abriu a segunda jornada com um triunfo tranquilo nos Açores, diante do Santa Clara, por 0-2. Na flash interview, aos microfones da Sport TV, o treinador Vítor Bruno reconheceu que, apesar das dificuldades, a vitória foi justa.

Dificuldades: «Tradicionalmente, é campo sempre difícil. O Santa Clara começou bem, na pré-época e no primeiro jogo oficial, a saber virar jogos... Desatámos vários nós ao longo do jogo. Primeiro, a questão competitiva, tínhamos de vir com mentalidade contra uma equipa que queria competir. Depois, desatar o nó da qualidade do relvado, do sol, coisas que condicionam o desempenho dos jogadores. Os jogadores tiveram uma mentalidade assinalável, uma vontade grande de ganhar. Bateram-se contra uma equipa forte a jogar em casa, que vai tornar difícil a vida de quem cá vier.»

Análise ao jogo: «A primeira oportunidade foi do Santa Clara, mas depois fazemos os dois golos. Eles voltam a ter uma oportunidade que parece ser fruto do acaso, mas obviamente com mérito pela forma como o lateral atacou aquela diagonal, mas depois controlámos. Sinceramente, não gostei da segunda parte. Foi entendível, mas não é aceitável. Uma equipa que estava a jogar contra dez devia ter feito outro tipo de controlo e um jogo mais vertical, com progressão no relvado; não a tivemos. Controlámos em zonas baixas e não fomos muito acutilantes. O resultado é perfeitamente justo, contra um adversário muito difícil.»

Mexidas no encontro: «Mexi no sentido de controlar, perceber que o Franco é alguém que tem a capacidade de controlar o jogo com bola. O Eustáquio é alguém que também pode chegar às segundas linhas e colocar a nu alguma fragilidade na defesa do Santa Clara. O Gonçalo e o Pêpê na tentativa de injetar mais velocidade. Nem sempre sai bem e parece-me que quem saiu do banco não acrescentou tanto como quem tem acrescentado nos jogos anteriores. Faz parte, não é uma crítica.»

Vasco Sousa e Fran Navarro a titulares: «Deram-me provas que podem jogar. Sabem que não há lugares cativos. Depende sempre do jogo passado, da componente estratégica para o jogo, do rendimento diário... Entendi que podiam ser importantes no ataque ao jogo.»

Namaso: «Tem dado resposta. Na pré-época também abordou um ou outro jogo a derivar de fora para dentro, é muito vertical. Não tendo aparecido com os movimentos que pretendíamos, é alguém que consegue guardar a bola e deixar a equipa respirar.»

Na próxima jornada, o FC Porto regressa ao Dragão para defrontar o Rio Ave.

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