Já depois das explicação de José Pedro Pereira da Costa, administrador da SAD do FC Porto, o presidente André Villas-Boas explicou, esta sexta-feira, os contornos que motivaram o seu empréstimo de 500 mil euros aos azuis e brancos, garantindo que "voltaria a fazê-lo" se fosse necessário para ajudar o clube da cidade Invicta.
"Tratou-se de uma resposta a uma situação urgente de tesouraria, que obrigava a resposta imediata. disponibilizei-me enquanto associado do FC Porto e não com o estatuto de presidente, para fazer face a essa crise de tesouraria que enfrentámos em determinado momento. Fi-lo de coração aberto e de portista que sou e voltaria a fazê-lo em caso de uma necessidade dessa", começou por dizer, em conferência de imprensa.
"Temos registado com agrado o movimento associativo que se deu no pós-movimento eleitoral. Houve um renascer na forma como os associados se relacionam com o aumento de lugares anuais e no crescimento dos associados, sem que tenhamos lançado uma campanha. Estamos a estudar do ponto de vista comercial para que sejamos a curto prazo o segundo clube com mais associados", atirou de seguida, antes de aprofundar a questão.
"O Benfica está uns níveis acima. Queremos encurtar distâncias para o Sporting. Haverá associados que não se identificam na forma como o FC Porto estava a ser gerido. Por essas razões, muitos associados regressaram. Muitos estão a pedir para voltar e pedir novas renumerações", completou.
Leia Também: "Quando entrámos no FC Porto, a liquidez estava em mínimos históricos"
Leia Também: Villas-Boas fez empréstimo sem juros à FC Porto SAD