Corum capta 156 milhões de euros no primeiro trimestre

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A Corum Investments anunciou esta quarta-feira, 8 de maio, que captou 156 milhões de euros junto dos aforradores nos primeiros três meses do ano e superou os sete mil milhões de euros em ativos sob gestão. Os números foram revelados pela gestora de fundos imobiliários num comunicado enviado ao Negócios. 

Dos 156 milhões que a SCPI (Sociedade de Investimento Imobiliário) de origem francesa conseguiu captar, 64 milhões de euros foram arrecadados pelo seu produto mais recente, o Corum Origin. Criado em 2012, o fundo que investe em imóveis de toda a Zona Euro apresentou uma rendibilidade de 6,06% em 2023. 

Os restantes 92 milhões foram divididos entre os outros dois fundos, o Corum XL e Corum Eurion. O primeiro investe em vários imóveis em todo o mundo, tendo tido uma rendibilidade de 5,4% em 2023 e o segundo realiza aplicações em edifícios na Zona Euro e teve uma rendibilidade de 5,67% no ano passado.

Atualmente, a Corum conta com investimentos em 17 países europeus e no Canadá, em mais de 200 imóveis (16 deles em Portugal), arrendados a mais de 400 empresas, sendo a taxa de ocupação financeira superior a 96%.

Com este volume de novas subscrições, o grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 mil milhões de euros, dos quais 6,20 mil milhões estão aplicados em ativos imobiliários comerciais

"Sentimos a enorme confiança que os aforradores europeus, muitos deles portugueses, têm na gestão que fazemos para rentabilizar as suas poupanças", afirma no referido comunicado o gestor da Corum em Portugal, Miguel Costa Santos, salientando que a captação no mercado nacional está a crescer, mas tenderá a ser reforçada com o objetivo já anunciado de abrir a distribuição dos fundos da Corum à rede de instituições nacionais.

No prazo de três anos, a Corum Investments em Portugal quer valer 10% da captação global de fundos do grupo francês e, para isso, vai contar, a partir de 2024, com uma nova montra: a dos balcões dos bancos, disse o "country manager" em entrevista ao Negócios, em janeiro.

"A abertura de novos canais de distribuição contribuirá para a democratização do acesso a novos instrumentos de poupança com retornos potenciais atrativos por parte dos portugueses", sublinha Miguel Costa Santos.

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