Europa no verde com China a dar alento

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Ao minuto17h59

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

17h58

Europa no verde com China a dar alento

As bolsas europeias terminaram o dia com ganhos, contribuindo para o "rally" do final de ano. A dar força aos índices estiveram os setores do luxo e das viagens, que viram um impulso devido ao compromisso do Politburo, comité central do partido comunista chinês, em reforçar as medidas orçamentais e tornar a política monetária mais efetiva para incentivar a procura doméstica.

O Stoxx 600, referência para a região, valorizou 0,74% para 472,26 pontos, tendo renovado máximos de 10 de fevereiro de 2022. O setor das viagens comandou os ganhos, com uma subida de 1,52%, enquanto o dos recursos naturais foi o que mais perdeu (-2,02%).

Entre as principais movimentações, a Vivendi valorizou 2,42% para 8,89 euros, depois de a Euronext ter dito que o aglomerado de media irá integrar o CAC-40. Em sentido contário, a Anglo American afunou 19%, depois de ter revelado planos para diminuir drasticamente a quantidade de recursos que vai extrair.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax somou 0,78%, o francês CAC-40 registou uma subida de 1,32%, o espanhol Ibex 35 avançou 0,76%, o italiano FTSE Mib cresceu 0,94%, o britânico FTSE 100 somou 0,54% e o AEX, em Amesterdão, valorizou 0,71%.

17h56

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas agravaram-se, o que significa uma menor aposta dos investidores na dívida soberana.  

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos subiu 11,2 pontos base para 2,973%, enquanto a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, aumentou 8,6 pontos base para 2,273%.

A rendibilidade da dívida pública italiana subiu 13,3 pontos base para 4,062%, os juros da dívida espanhola avançaram 10,6 pontos para 3,294% e a "yield" da dívida francesa agravaram-se 10 pontos para 2,825%. 

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica, também a dez anos, agravaram-se 7,4 pontos base para 4,035%.

16h59

Petróleo valoriza mas não escapa a perdas semanais

Os preços do petróleo estão a subir, impulsionadas pelas notícias de que os Estados Unidos vão reabastecer as reservas estratégicas de crude. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 3% para 71,42 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,85% para 76,16 dólares por barril. 

Os Estados Unidos compraram, esta sexta-feira, 3 milhões de barris para a reserva e garantiu que irá fazer leilões mensais até, pelo menos, maio.

Ainda assim, apesar da recuperação, tanto o petróleo negociado em Londres como em Nova Iorque caminham para fechar a sétima semana consecutiva de perdas. Trata-se da série mais longa de quedas desde 2018.

A desvalorização tem sido impulsionada pelas preocupações quanto ao cenário global. 

16h58

Euro perde face ao dólar

O euro está a desvalorizar, penalizado por um dólar mais forte.

A nota verde ganhou força depois de dados que indicam que o mercado de trabalho continua resiliente, reduzindo as perspetivas de uma suavização da política monetária por parte da Reserva Federal  (Fed) dos Estados Unidos. 

Assim, a moeda única europeia desliza 0,26% para 1,0766 dólares.

O dólar valoriza ainda face ao iene a ao franco suíço, que são também vistos como ativos-refúgio.

16h58

Ouro desliza com dados do emprego mais robustos

O ouro está a desvalorizar, penalizado por dados do emprego mais robustos que diminuíram a expectativa de um alívio monetário rápido no próximo ano. O metal precioso está também a ser penalizado por um dólar mais forte, uma vez que, por ser cotado na nota verde, se torna menos atrativo para quem negoceia com outras moedas.

O ouro desvaloriza 0,77% para 2.012,78 dólares por onça, enquanto o paládio recua 0,31% para 970,56 dólares e a platina valoriza 1,69% para 925,17 dólares.

A economia norte-americana criou perto de 200 mil empregos em novembro, acima do previsto pelos economistas. Além disso, a taxa de desemprego caiu de 3,9% para 3,7%. 

O mercado esperava que uma menor robustez do mercado laboral desse motivos à Fed para baixar as taxas de juro em março do próximo ano. Agora, essa narrativa foi colocada à prova. 

15h03

Criação de emprego mostra-se balde de água fria para Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, penalizadas por dados do emprego mais robustos do que o antecipado. Gigantes tecnológicas como a Alphabet, abriram a perder mais de 1%.

O S&P 500 perde 0,12% para 4.580,03 pontos, o industrial Dow Jones cai 0,03% para 36.104,93 e o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,34% para 14.289,22 pontos.

A economia norte-americana criou 199 mil empregos em novembro, mais do que o antecipado pelos economistas ouvidos pela Bloomberg, que apontavam para 185 mil. Também a taxa de desemprego foi mais baixa do que estimado, tendo caído de 3,9% em outubro para 3,7% em novembro. 

"Faz sentido vermos alguma ausência de risco e uma recuperação na 'yield' das obrigações", afirmou Michael Darda, economista na Roth MKM, em declarações à Bloomberg.

Os dados conhecidos esta sexta-feira mostram que o mercado laboral na maior economia do mundo mantém a robustez, o que coloca em causa a narrativa que os investidores já tinham incorporado.

O mercado dava já como certo que uma inflação mais baixa aliada a um arrefecimento no emprego levaria a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos a cortar os juros no início do próximo ano. 

Com estes números do emprego, os analistas acreditam que isso poderá já não acontecer. "Isto dará margem à Fed para não cortar os juros em março - e  com isso as apostas devem ser significativamente revisitadas", defendeu Florian Ielpo, da gestora de ativos Lombard Odier, à Bloomberg.

"O relatório de hoje superou as expectativas, indicando aos investidores que a procura no mercado laboral continua forte. Isto pode fazer descarrilar a esperança de que a Fed irá baixar os juros mais cedo do que mais tarde. Os dados não refletem o arrefecimento que o mercado esperava, por isso pode alterar aquilo que podemos esperar da política da Fed nos próximos meses", afirmou Richard Flynn, da Charles Schwab, ao meio de comunicação.

11h22

Taxas Euribor descem a três, seis e 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três, seis e 12 meses face a quinta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável - e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro - recuou hoje para 3,725%, menos 0,002 pontos do que na quarta-feira.

A Euribor a 12 meses subiu em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do BdP referentes a outubro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,8% do "stock" de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 35,9% e 23,6%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, recuou hoje, para 3,935%, menos 0,013 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

A Euribor a três meses caiu face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,950%, menos 0,019 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após 10 subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h12

Europa no verde em dia de dados do emprego nos EUA

Os principais índices europeus abriram em alta, com os investidores centrados na possibilidade de os bancos centrais cortarem as taxas de juro diretoras na primeira metade do próximo ano.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,44% para 470,85 pontos. A registar os maiores ganhos estão o setor de viagens (1,15%) e o retalho (0,99%).

Entre as principais praças europeias, Paris avança 0,88%, Amesterdão soma 0,57%, Londres sobe 0,42%, Franfurt valoriza 0,33%, Madrid cresce 0,31% e Milão regista subida mais ligeira de 0,16%.

Por cá, a bolsa de Lisboa inverteu o arranque da sessão, e segue a tendência do resto da Europa, ao avançar 0,28%.

As praças europeias vão estar atentas hoje às estatísticas de criação de emprego nos Estados Unidos referentes ao mês de novembro.

09h43

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravam-se esta sexta-feira, numa altura em que o mercado está na expectativa de cortes nos juros diretores pela Reserva Federal (Fed) norte-americana e pelo Banco Central Europeu, mas também de olho na primeira subida das taxas de juro no Japão.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos somam 4,7 pontos base para 2,872%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, sobem 3,5 pontos base para 2,222%.

A rendibilidade da dívida espanhola aumenta 4,8 pontos base para 3,237%, os juros da dívida italiana agravam-se 5,7 pontos base para 3,986% e da francesa somam 4,3 pontos base para 2,768%. respetivamente.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica agravam-se 5,6 pontos base para 4,016%.

09h16

Ouro valoriza mas de forma ligeira. Dólar recupera

O ouro avança ligeiramente esta sexta-feira, depois de os mais recentes dados do mercado de trabalho darem sustentação à expectativa de alívios de juros diretores nos Estados Unidos.

O metal amarelo soma 0,05% para 2.029,40 dólares.

Na terça-feira foi divulgado que o número de vagas de emprego caiu para o valor mais baixo desde março de 2021, abrindo porta a uma política mais suave por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Esta sexta-feira serão divulgadas as estatísticas de criação de emprego nos Estados Unidos referentes ao mês de novembro.

O dólar está, entretanto, a recuperar ligeiramente. O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - avança 0,14% para 103,689 dólares. Já face ao euro soma 0,09% para 1,078 euros.

A expectativa concentra-se na reunião de política monetária da Fed agendada para 12 e 13 de dezembro.

08h54

Petróleo avança em movimento de correção, mas receios mantêm-se

O petróleo tem estado a corrigir a rota, mas falha na recuperação e mantém-se na série mais longa de quedas desde 2018, indica a Bloomberg.

As preocupações sobre o excesso de oferta mantém-se, apesar de os países exportadores de crude terem garantido que vão controlar a produção.

O Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – soma 2,23% para 75,70 dólares por barril, mas aponta para a sétima semana de perdas.

Já o West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – arrecada 2,24% para 70,89 dólares por barril.

Os stocks norte-americanos de crude diminuíram na semana passada, mas os inventários de gasolina e de destilados subiram, segundo os dados divulgados ontem pelo Departamento de Energia dos EUA.

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