Funchal cria dois organismos para melhorar resposta em situações de emergência

2 meses atrás 69

O Funchal deve ter a partir de janeiro de 2025 o Centro Coordenador de Operações Municipais (CCOM) e o Centro Municipal de Operações de Socorro (CMOS) com o intuito de serem criadas “sinergias” para responder a situações de emergência no município.

A Comissão Municipal de Proteção Civil do Funchal, que aprovou o Plano Municipal de Emerência de Proteção Civil do Funchal, decidiu criar o Centro Coordenador de Operações Municipais (CCOM) e o Centro Municipal de Operações de Socorro (CMOS) com o intuito de serem criadas “sinergias” para responder a situações de emergência no município, disse a presidente da autarquia, Cristina Pedra. Estas duas novas entidades devem entrar em funcionamento em janeiro de 2025.

O Centro Coordenador de Operações Municipais será um “órgão de coordenação institucional e operacional com as entidades necessárias às operações de socorro e emergência, quando acionado por parte da Câmara Municipal do Funchal o Plano Municipal de Emergência, garantindo deste modo os meios considerados adequados à gestão das situações em concreto”, sublinhou a autarquia.

Cristina Pedra salientou que anteriormente numa situação de ocorrência grave eram solicitados todos os “quadros” com as diversas competências mesmo que algumas delas não tivessem que ser necessárias”, e que agora com este novo órgão a intervenção será “mais ágil e rápida evitando a multiplicidade de agentes”.

O Centro Municipal de Operações de Socorro (CMOS) vai assumir o comando das operações que neste momento cabe ao Serviço Regional de Proteção Civil, “nomeadamente no que toca à afetação de meios para as diferentes ocorrências que tenham lugar no Município, isto é, o despacho de meios para o socorro no Funchal passa a ser feito por um único comando, neste caso pelo Centro Municipal de Operações de Socorro, fazendo parte deste os Bombeiros Voluntários Madeirenses, os Sapadores do Funchal e a Cruz Vermelha Portuguesa”, explicou o município.

Sobre este órgão a autarquia disse que se trata de um “órgão arrojado e inovador”.

O município sublinhou que para o munícipe o contacto para o 112 “mantem-se”, mas em vez de passar pelo Serviço Regional de Proteção Civil “passa a existir um contacto direto” com o Serviço Municipal de Proteção Civil, o que dá uma “maior capacidade de resposta às situações, que no caso de ser esgotada, segue o nível superior de  intervenção do Serviço Regional de Proteção Civil”.

Cristina Pedra diz que o objetivo destes dois novos órgãos passa pela “agilidade dos meios e existir um canal único na proteção civil”.

Ler artigo completo